‘Mulheres na Luta’ – A ascensão delas no mundo deles

Até não muito tempo atrás o UFC (Ultimate Fighting Championship) era um território 100% masculino. A primeira luta feminina do campeonato mais importante do MMA aconteceu apenas em 2013, 20 anos depois do início da competição, e teve como vencedora a lutadora Ronda Rousey, uma das principais responsável pelo ingresso de mulheres no UFC. Agora, apenas alguns anos após sua estreia, elas conquistam cada vez mais espaço no circuito.

A relevância das mulheres no UFC pode ser percebida, inclusive, nas plataformas de apostas online, que cada vez recebe mais apostadores e apostadoras interessados e dar seus palpites em lutas do UFC feminino. No Brasil, já existem diversos sites de apostas esportivas em funcionamento, dentre os quais o Dafabet é bastante seguro e confiável. As apostas em lutas protagonizadas por mulheres são, sem dúvida, mais um incentivo para a valorização da modalidade e, talvez, a expansão das categorias femininas.

“Mulheres na Luta”

Parte da trajetória de algumas das principais lutadoras brasileiras foi contada na série documental “Mulheres na Luta”, realizado por meio de uma parceria entre o UFC e o canal Combate. No programa, nove atletas brasileiras contam suas histórias e falam sobre os desafios que enfrenta dentro e fora do octógono.

Dentre as entrevistadas está Jessica Andrade, a primeira brasileira a entrar no octógono do UFC, em 2013, e que, este ano, manteve o título do peso-palha de maio a agosto. A atleta revela a felicidade de ter tido a oportunidade de entrar para a história em um momento tão relevante para as mulheres no MMA.

“É muito legal saber que você fez história, que você faz parte de uma grande conquista das mulheres no MMA e, lá na frente, saber que você ficou marcada por isso. Não tem preço”, afirmou.

Além disso, ela também falou sobre como é estar em um cenário que, antes, era exclusivamente masculino. A lutadora diz ser é otimista em relação às mudanças que vêm ocorrendo ao longo dos anos não apenas no MMA, mas na sociedade como um todo.

“Eu acho que mudou muito o cenário no MMA [para as mulheres]. Acho que a gente está conseguindo, não só na profissão do MMA, mas também em todas as outras profissões, mostrar a nossa força, a nossa garra, que a gente pode ser o que a gente quiser, que a gente pode ter profissões arriscadas. Os homens estão respeitando mais isso”.

O Brasil é destaque absoluto no UFC feminino. Dentre as quatro categorias existentes, três delas já tiveram brasileiras como campeãs. Amanda Nunes detêm, hoje, dois títulos: peso-pena e peso galo; o primeiro, conquistado após nocautear a também brasileira Cristiane Justino, em 2017. Além disso, até recentemente, o cinturão do peso-palha era de Jéssica Andrade, nocauteada pela chinesa Weili Zhang em agosto deste ano. Já o peso-galo tem Amanda Nunes como campeã. Apenas o cinturão do peso-mosca nunca foi conquistado por uma brasileira, pertencendo atualmente a Valentina Shevchenko, natural do Quirguistão.

Para Evelyn Rodrigues, correspondente internacional do canal Combate e SportTV, a extraordinária performance de brasileiras na UFC não é por acaso, mas o resultado de muito trabalho e dedicação.

“As lutadoras brasileiras são muito guerreiras. Muito antes de o MMA ser popular no nosso país elas já vinham desbravando o esporte, buscando seu espaço no meio dos homens, mesmo sem um treino adequado ou sem um processo de perda de peso desenhado pro metabolismo feminino. […] E aí elas foram evoluindo na base do esforço, da resiliência e do talento. Hoje temos quatro categorias femininas no UFC, mas desde o início as mulheres brasileiras sempre estiveram no topo dessas divisões”, afirmou.

SUPER LUTAS

Últimas Notícias