“Não estou pedindo privilégio, mas que se cumpra a Constituição para me investigar”, afirmou Flávio Bolsonaro.

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, de suspender investigações envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) aumentou a pressão política nas rede sociais sobre o filho do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Em vídeo de pouco mais de 7 minutos publicado nesta quarta-feira (2), Flávio diz estar “sendo agredido injustamente” e que irá se “defender até as últimas consequências”.

“Vou lançar mão do que está na lei para mostrar a todos que sou inocente e não devo nada a ninguém. Não caiam na narrativa mentirosa de uma mídia que só quer derrubar o governo”, acrescentou o senador.

Na última terça-feira (1º), Gilmar atendeu ao pedido do senador do PSL e determinou a suspensão das investigações sobre o parlamentar no Rio de Janeiro.

No vídeo, Flávio destaca que, em sua decisão, o ministro do STF destacou que autoridades do Ministério Público do Rio “requereu diretamente ao Coaf, por e-mail, informações sigilosas, sem a devida autorização judicial, de modo a nitidamente ultrapassar as balizas objetivas determinadas na decisão paradigma”.

“Estou sendo investigado há quase dois anos e não descobriram nada. Não estou pedindo privilégio, mas que se cumpra a Constituição para me investigar”, afirmou.

“Eu sou a vítima nesse processo todo. Vou provar que não tenho nada a temer. Nunca fui para o lado errado, nem irei”, acrescentou.