Por que o petróleo nas praias nordestinas não incomoda os ativistas ambientais?

Há cinco semanas, manchas de óleo começaram a atingir a costa brasileira. O vazamento chegou aos nove estados do Nordeste, afetando 200 praias da região. Um relatório da Petrobras divulgado pela imprensa brasileira concluiu que o material encontrado nas praias é uma mistura de óleo da Venezuela e que não é produzido, transportado ou comercializado pela estatal brasileira.

As primeiras manchas apareceram no início de setembro em praias pernambucanas. A Petrobras descartou qualquer envolvimento com as manchas.

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O presidente Jair Bolsonaro declarou na última segunda, que o governo tinha “no radar” um determinado país. Na terça 14, ele acrescentou: “Eu não posso acusar um país, vai que não é aquele país. Não quero criar problemas com outros países. É reservado.” No momento, as relações entre Brasil e Venezuela estão tensas. Portanto, é questionável como o Brasil reagiria se a Venezuela for claramente culpada pelo desastre ambiental

Enfim, sobre esse desastre ecológico de grandes proporções, há perguntas que não querem calar: Por que os ativistas ambientais estão calados?

Por que a ativista Greta Thunberg não fala nada sobre isso? Ela que disse que sua infância foi roubada e o que dizer da vida dos animais inocentes? Onde está a indignação do presidente francês, Emanuel Macron?

Se a Amazônia é do mundo, segundo sua cosmovisão, os mares e oceanos também não pertencem ao mundo? Por que o óleo matando animais marinhos, contaminando as praias ainda não indignou a musa brega pop Anita?

Quando teremos notícia da indignação dos governadores nordestinos, diretamente afetados pelo desastre? Esse silêncio todo que nos atordoa é todo lamentável.

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