Igreja fechada, pastores presos e cristãos agredidos

Os cristãos da Argélia estão vivendo dias de horror, após a Igreja do Evangelho Pleno ter sido fechada pelas autoridades locais, no dia 15 de outubro.

Ao organizarem uma manifestação pacífica, pedindo a reabertura da igreja, vários membros e o pastor Salah, líder da igreja, foram presos, espancados e insultados pelos oficiais da polícia.

Mesmo após a libertação, os cristãos continuam temerosos pois não foram informados se enfrentariam acusações jurídicas.

A Igreja do Evangelho Pleno é a maior igreja da Tizi Ouzou, na Argélia, com cerca de 700 membros, e é uma das três que foram fechadas a força em apenas dois dias.

O fechamento das igrejas é aparentemente outro passo do governo para fechar todas as igrejas cristãs no maior país da África. A maioria dessas igrejas faz parte da EPA – Eglise Portestante d’Algérie – organização legalmente reconhecida e que agrega as igrejas protestantes no país. E, segundo o pastor Salah, é um ato de intolerância religiosa e violência para com os cristãos.

Salah vê a tendência de fechamento de igrejas como ‘muito preocupante’ para o futuro do cristianismo na Argélia. “Receio que as autoridades também proíbam as igrejas domésticas. Já vimos isso em nosso país, pastores cujas igrejas foram fechadas, começaram a fazer reuniões nas casas, e o governo também os proibiu disso”, lembra o pastor.

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