O QUE UM CRISTÃO DEVE LEVAR EM CONTA AO CONSIDERAR ASSUNTOS DE POLÍTICA?

Uma reflexão para as pessoas de bem, que seguem uma religião e prezam os bons valores morais:

1 –  Como posso ser um cristão e votar em grupos políticos que fomentam o ateísmo e incentivam a esculhambação da figura de Cristo? Com esse voto, será que não sei que o dinheiro dos impostos será investido em trabalhos contra minhas próprias convicções religiosas e valores morais? Qual o limite entre liberdade de expressão e vilipêndio da religião?

2 – Como posso pretender criar minha família de forma saudável, se voto em grupos políticos que favorecem a dissolução da família e a rebeldia dos filhos contra os pais? Será que não sei que, com esse voto, verei as políticas públicas totalmente afastadas de meus interesses e agindo para destruir meu próprio lar? Qual a diferença entre liberdade e libertinagem?

3- Como posso pretender fazer parte de um mundo melhor e votar em grupos políticos que pregam a divisão da sociedade em mulheres X homens, gays X héteros, filhos X pais, mestiços de pele escura X mestiços de pele clara, funcionários X empregadores, viciados em drogas X pessoas saudáveis, etcetera? Como posso pretender alcançar melhorias e igualdade social através do voto nos apóstolos da divisão e do caos?

4- Como posso me dizer uma pessoa “da paz” e votar em grupos políticos que favorecem uma guerra civil que produz 60.000 homicídios por ano, no nosso País? Será que não sei que a ascensão das Facções Criminosas está ligada à superproteção dos criminosos, cultura das drogas, ideologia antipolícia e relativização moral? Como posso querer viver seguro, votando em grupos políticos que sucateiam os órgãos públicos de segurança e empoderam a escória? Em que medida minha consciência crítica fecha os olhos para o fato de que nunca se matou e se torturou tanto no Brasil, o País em que os violadores dos Direitos Humanos são considerados “vítimas da sociedade”?

5- Como querer um mundo igualitário e sem preconceitos, mas votar em grupos políticos que pregam a supremacia gay, privilégios para mestiços de pele escura e leis que reduzem toda a problemática da violência doméstica à vitimização da mulher? Será que não sei que o equilíbrio é entender que a opção sexual individual não dá direito a desrespeito aos demais, que cadastro racial num país mestiço é simplesmente ridículo e que a violência no lar também diz respeito à violência perpetrada contra os homens, idosos e crianças? Qual a racionalidade de tentar resolver um problema social criando outros, por injustiças baseadas em discriminação inversa e posições ideológicas?

6- Como posso me dizer uma pessoa que acredita na caridade e votar em grupos políticos que usam do assistencialismo com recursos públicos para criar currais eleitoreiros a partir da exploração da miséria? Será que não sei que a beneficência real é dar a vara e ensinar a pescar, em vez de viciar o povo em esmolas? Qual é a fronteira entre ajudar e corromper?

7- Como posso ser uma pessoa no caminho da retidão e honestidade, mas votar em grupos políticos comprovadamente ligados à práticas antiéticas, corrupção política e desvio de dinheiro tão necessário para a saúde, moradia, educação e segurança da população? Minha honestidade é real, se conscientemente contribuo com a perpetuação da desonestidade no trato da coisa pública?

8- Como posso professar que o Amor constrói, mas votar em grupos políticos que pregam abertamente a rebeldia, a desobediência às leis e autoridades, o ódio entre camadas sociais e uma eterna “luta” ? Será que não vejo que o desamor no mundo é reflexo do ensino dessas idéias vaciladas? Em que ponto as aspirações mais lindas podem se tornar discurso hipócrita?

9- Como posso pretender a diminuição das desigualdades sociais, e dar meu voto a grupos políticos de histórico ligado a estelionatos eleitorais, má gestão criminosa e dilapidação da máquina de serviço publico? Será que não sei que a má gestão estatal acentua as desigualdades? 

10- Acredito que a solução é a educação, mas como posso querer valorização da escola, se voto em grupos políticos que enquanto no poder transformaram os estabelecimentos de ensino em centros de cultura LGBT e doutrinação ideológica, com tolerância às drogas e retrocesso de todos os índices de aprendizagem? Será que não sei que a farsa da educação no Brasil é um fato que precisa ser encarado de frente?

11- Sei que o Brasil está situação de emergência em amplos aspectos, mas como posso esperar mudanças imediatas se não me agrada a idéia de ter gestores de pulso firme, conduta exigente no cumprimento das leis e visão de ruptura com o podre stablishment político que aí está? É possível fazer uma omelete sem quebrar os ovos?

É importante ter consciência de que escolher governantes e legisladores tem profundo impacto nas nossas vidas, bem como nas vidas de familiares e vizinhos. Reflita: se você quer mudança real no Brasil, entenda que os últimos vinte ou trinta anos foram desastrosos, pela escolha de pessoas e ideologias erradas, na hora das eleições.

Erick Guerra, O Caçador

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