Retomada econômica é a pior notícia que Lula livre poderia ouvir

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O ex-presidente Lula, recém-saído da cadeia e a caminho de novos e desconhecidos horizontes na política brasileira e mundial, pelo que se lê ou se ouve no noticiário, tem uma porção de obstáculos práticos pela frente. Há problemas com o Código Penal. Há problemas com a lei eleitoral.

Há problemas com a não-capacidade do seu partido e dos seus satélites de aprovar leis no Congresso, ou de decidir votações na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Vai ter de contar com uma assistência praticamente integral do STF, durante os próximos meses e anos, para resolver encrencas que vão dos seus próximos processos criminais à sua condição de político ficha suja – e, portanto, inelegível, pelo menos segundo o que está escrito hoje.

Ele sabe, como sabem até as crianças com 10 anos de idade, que vai bombar nas próximas sondagens de “intenção de voto”, “popularidade”, “imagem”, etc. encomendadas aos Ibopes e Datafolhas por uma dessas confederações nacionais de alguma coisa que você encontra em qualquer esquina. Já deve saber, também, que os especialistas em algoritmos têm números imensos sobre a sua presença nas redes sociais.

Nos últimos doze meses, por exemplo, a “tração” do presidente Jair Bolsonaro foi mais de 40 vezes maior que a de Lula, e nas 72 horas seguintes ao seu alvará de soltura o chefe do PT passou à frente do inimigo. Mas os números dos institutos são sempre uma revelação sobrenatural, e o próprio Lula já se acostumou há muito tempo a não colocar a mão no fogo, nem perto, em relação a eles. Quanto ao algoritmo, que mede a capacidade de um agente digital propagar em ondas sua circulação na internet, o problema é o seguinte: estão falando muito de mim, mas estão falando bem ou mal?

Essa vida é mesmo complicada.

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