OS NEGÓCIOS FENOMENAIS DE LULINHA

Nesta semana, a Lava Jato mostrou mais uma vez por que continua a ser importante para o Brasil.

Desde 2006, são públicas as suspeitas de que Lulinha, o primogênito de Lula, e seus sócios receberam milhões de reais de grandes empresas, que, em troca, foram beneficiadas por medidas do governo do petista.

Só do grupo Oi/Telemar, um dos eventuais beneficiados, as empresas ligadas a Lulinha receberam 132 milhões de reais; no total, essas empresas receberam 287 milhões de reais, segundo dados da Receita.

A novidade é que a Lava Jato colocou a lupa sobre os negócios de Lulinha, que agora é alvo preferencial das investigações.

Antes de você ler um trecho da reportagem, vale lembrar a ascensão profissional meteórica de Lulinha: de biólogo com cargo modesto no Zoológico de São Paulo a empresário milionário, ele se tornou em curtíssimo tempo (justamente no governo do pai) um “fenômeno” dos negócios.

O sucesso do filho fez Lula, em tom de provocação aos que suspeitavam dos negócios de Lulinha, lançar o seguinte comentário: “Que culpa tenho eu se meu filho é o Ronaldinho dos negócios?”

A PF parece concordar: de fato, Lulinha é um fenômeno dos negócios…

Leia um trecho da reportagem exclusiva da Crusoé que narra as suspeitas envolvendo as empresas de Lulinha e seus sócios com as operadoras Oi e Telemar:

“Em documentos colhidos pela Lava Jato, como e-mails e extratos bancários, apareceram os sinais concretos de que por trás do sucesso estaria o interesse das empresas parceiras em se aproximar de Lula e do governo durante os mandatos do petista. É justamente esse o ponto central da investigação. A Polícia Federal e o Ministério Público suspeitam que as empresas de Lulinha não prestavam os serviços pelas quais eram remuneradas – quando muito, entregavam apenas uma parte do contratado. O objetivo central seria vender influência. O material já reunido pelos policiais e procuradores dá força à hipótese: ao mesmo tempo que ganhavam muito dinheiro, Lulinha e seus sócios tinham acesso a informações privilegiadas do governo, influenciavam a agenda do então presidente da República e facilitavam a vida das companhias que contratavam suas empresas…”

Agora veja o conteúdo de umas das mensagens que estão em poder dos investigadores, que conseguiram quebrar sigilos de alguns dos investigados.

Trata-se de um e-mail enviado para Lulinha e outros funcionários da Gamecorp, a empresa fenomenal do filho de Lula, a respeito do faturamento da companhia:

“Para conhecimento de todos abaixo está o resultado obtido pela equipe comercial nos últimos 12 meses. Foram expurgados os números de Brasil Telecom que por ser uma verba política poderia distorcer os resultados…”

Isso mesmo: “verba política.”

Para a Lava Jato, parte dos milionários repasses para as empresas de Lulinha podem estar ligados à fusão da Oi, surgida da antiga Telemar, com a Brasil Telecom, um dos capítulos mais rumorosos do setor de telecomunicações brasileiro, diz a reportagem. Foi uma canetada de Lula que permitiu que o negócio.

A reportagem reúne informações exclusivas sobre o caso.

Dá nome aos acusados e explica as circunstâncias do caso.

m maio de 2018, edição de número zero, aquela que marcou o lançamento da revista digital, nossos repórteres revelaram como era a doce vida dos filhos de Lula — com especial atenção a Lulinha, o “fenômeno”:

O ANTAGONISTA


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