A Polícia Federal executou na manhã desta quinta-feira (19/12) mandado de busca e apreensão na residência de Edson Salomão, presidente do Movimento Conservador. O mandado foi expedido pelo ministro Alexandre de Morais, que ordenou a apreensão de computadores e celulares. O documento do mandado judicial não identificava os advogados nem os autores do pedido impetrado para a ação de busca e apreensão.

A ação ocorreu no escopo do inquérito sigiloso em andamento no STF, destinado a investigar supostas fake news, inquérito este cuja legalidade é amplamente questionada e que tem servido na prática para cercear a liberdade de expressão e intimidar a livre manifestação de opinião e de pensamento, em um flagrante descumprimento de uma das cláusulas pétreas da Constituição Federal.

Integrantes do Movimento Conservador avaliam que esta ação de busca e apreensão, totalmente infundada e sem qualquer justificativa material e tangível que justificasse o emprego de efetivos da Polícia Federal para essa finalidade, tenha sido motivada pela perseguição política que os deputados Alexandre Frota e Joice Hasselmann, ambos ligados ao governador tucano João Doria, têm empreendido contra apoiadores do Presidente Bolsonaro.

A ação constitui-se num claro atentado às liberdades individuais asseguradas pela Constituição Federal, uma vez que o destinatário da ação, Edson Salomão, sequer tem conhecimento de que esteja sendo investigado e se existe alguma acusação formal contra ele para que, se existir, possa exercer seu legítimo direito de defesa.

A ação perpetrada hoje a partir do inquérito sigiloso do STF ignora os princípios do devido processo legal, configurando um estado de absoluta anomia na suprema corte brasileira. Entramos em contato com a equipe de Edson Salomão, que informou que ele irá conversar com a imprensa no momento oportuno. No vídeo abaixo, é feito um relato da ação de busca e apreensão. 

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