Coaf apontou movimentação suspeita em contas de servidores de 22 deputados da Assembleia Legislativa- RJ

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O relatório do Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), apontou operações bancárias suspeitas de 74 servidores e ex-servidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), além de Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado e senador eleitor, Flávio Bolsonaro (PSL).

São movimentações milionárias de pessoas que trabalham ou trabalharam em 22 gabinetes de deputados estaduais, entre eles alguns que não foram alvo da operação Furna da Onça.

Os registros ocorreram entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. O total dessas operações envolvendo os 22 gabinetes chega a pouco mais de R$ 207 milhões. O RJ2 listou os três maiores valores por gabinete, de acordo com o documento.

O relatório, feito pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), identificou que o ex-assessor de Flávio Bolsonaro movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, o que foi considerado suspeito pelo órgão.

No gabinete do presidente em exercício da Alerj, deputado André Ceciliano (PT), quatro servidores movimentaram R$ 49 milhões. São eles: Elisangela Barbieri; Carlos Alberto Dolavale, Benjamim Barbieri e Ana Paula Pereira Alves.

Já no gabinete do depoutado Paulo Ramos (PDT), a movimentação chegou a R$ 30 milhões em contas de cinco servidores:Edson Fortes Rangel; Luiz Felipe Conde; Alba Lil Porto Pinkusfeld; Eduardo Travassos Correa e Letícia Domingos de Assis.

No gabinete do deputado Marcio Pacheco (PSC), nove servidores movimentaram R$ 25 milhões de forma suspeita. Os nomes que constam do relatório são:

Claúdio Sérgio Ornellas de Oliveira; André Santolia da Silva Costa; Paulo Roberto Abboud Pinto; José Eduardo Coutinho da Costa; Rosa Maria dos Santos; Fabiano Machado da Rosa; Paulo Roberto Petri da Silva; Danielle Laranjeira Santolia da Silva Costa e André Araújo Costa.

De acordo com o Ministério Público Federal nem todos os nomes citados no relatório foram incluídos nas apurações, porque nem todas as movimentações são, necessariamente, ilícitas.

O deputado e senador eleito Flávio Bolsonaro disse que conversou com o ex-assessor e que ele dará explicações necessárias ao Ministério Público Federal. Ele afirmou qu está tranquilo e não tem nada a esconder.

G1

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