Cultura para quê?

Por Eduardo Vieira

Para responder essa pergunta poderia usar diversos exemplos ainda piores mas vou aproveitar o ensejo para trazer à luz alguns aspectos mais obscuros do ícone do feminismo moderno, a artista plástica mexicana Frida Kahlo.

Pouco de fato se conhece dela, além de seu bigode e de ter sido amante do Trotsky. De sua obra nada me vem à lembrança. Todavia ela é hoje uma verdadeira mania no meio cultural ocidental. Meramente, afirmo, por afinidade ideológica de esquerda. Aliás, uma forma rápida de se avaliar a relevância de um artista é verificar quem é mais conhecido, o autor ou sua obra. No caso da “Mona Lisa”, por exemplo, muito a conhecem mesmo sem associá-la ao Da Vinci. Com a obra “O Grito”, de Edvard Munch, dá-se o mesmo. Isso diz muita coisa, especialmente sobre a degradação de um ambiente cultural que se permitiu corromper por pensamentos como o de Marcel Duchamp, que pretendia destruir o conceito de Arte. Para tanto expôs um vaso sanitário como obra de arte e a crítica tratou de aplaudir aquele patético gesto de pé. E o Belo foi sendo deixado de lado.

A conexão desse caso de Frida com a Cultura de forma mais abrangente está no fato de que nada acontece nesse meio de forma isolada e descontextualizada. Sempre há mais, muito mais, e o conjunto acaba formando uma tendência que se fortalece e nesse caso se tornou predominante. Mas, como é muito comum em certos casos, muita coisa foi deixada de fora, e não estou falando do bigode fridolento.

Frida foi filiada ao Partido Comunista do México, assim como seu marido, Diego Rivera, 20 anos mais velho porém igualmente medíocre em termos artísticos. Viveu com ele até sua morte, em 1954. Diego era o que se pode chamar de ser amoral. Depravado e corrupto, sua vida não tinha limites. Frida vivia ao seu lado, ora sendo compartilhada com amigos de Rivera para sexo, ora apanhando dele, num relacionamento claramente abusivo.

Quem foi, então, esse homem com quem Frida dividiu sua vida? Divido aqui esse trecho, adaptado de seu próprio “museu virtual”¹. Aviso que é de embrulhar o estômago.

Do livro “Diego Rivera, minha arte, minha vida”:

“Em 1904, querendo estender meu conhecimento em anatomia humana, li sobre um experimento que me interessou muito. Um comerciante de peles em Paris começou a alimentar seus gatos com carne de outros gatos. E ele observou um notável avanço na qualidade das peles, além do benefício econômico de aproveitar as carcaças dos gatos mortos.

A princípio essa história me divertiu mas eu não conseguia retirá-la da cabeça. Alguns colegas do curso de anatomia e eu resolvemos testar se tais resultados seriam obtidos em nós mesmos, seguindo uma dieta de carne humana. Juntamos dinheiro e compramos cadáveres de morte violenta, sem doença, e que tivessem morrido recentemente. (“freshly killed” — as palavras do autor)

Vivemos nessa dieta canibal por dois meses e a saúde de todos melhorou.

Durante o tempo do nosso experimento descobri que gostava de comer as pernas e os seios de mulheres, já que em outros animais estas partes são iguarias apreciadas. Também saboreei costelas de jovens mulheres à milanesa. O melhor de tudo, todavia, eu adorava cérebro de mulheres ao vinagrete (sic).

Eu creio que quando o homem evoluir uma civilização superior que a atual, mecanizada mas ainda primitiva, o consumo de carne humana será legalizado.”

Resumindo, o marido de Frida passou dois meses comendo carne humana. Era promíscuo, batia nas mulheres e era comunista.

Observe que a destruição da moralidade, dos valores que trouxemos do passado e preservamos até os dias de hoje, invariavelmente nos levaria de volta ao estado animal. E hoje assistimos todos os dias a um esforço concentrado de destruição desses valores com o mesmo fim por objetivo.

O paraíso progressista, pós-moderno, socialista, comunista, revolucionário, nada mais é que a barbárie completa.

Para conferir a eficácia desses esforços basta ir a um baile funk, onde se mistura o que há de pior na sociedade brasileira. Jovens, imbecilizados e bandidos.

Para reverter isso a única saída é o estímulo de peças culturais que resgatem o Belo, o Verdadeiro, o Justo, de preferência acompanhadas de valorização da nossa história, de nossos heróis e de nossos símbolos e tradições. E é exatamente o que vem fazendo a equipe da Secretaria Especial de Cultura, dirigida pelo Roberto Alvim, com grande coragem e dedicação.

Com esse esforço talvez um dia possamos passar diante da vitrine de uma livraria sem termos que ver aquele detestável bigodinho de uma mulher cuja única “qualidade” artística foi ser abertamente comunista.

Termino lembrando que ninguém fica 30 anos casada com uma figura funesta como Rivera sem uma dose gigantesca de afinidade moral. E é essa mulher que empurram para seus filhos e netos, o tempo todo.

(¹) Museu virtual de Diego Rivera: http://www.diegorivera.com/?p=83)

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