Bolsonaro afirma que ‘investir em defesa tem reflexo na economia’

Presidente comentou acordo militar firmado com os Estados Unidos que dá acesso a US$ 100 bilhões. Projeto, porém, precisa de aprovação do Congresso

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou neste domingo (8) que “investir em defesa é importante e tem reflexo em toda a economia”. Mais cedo, o governo brasileiro firmou acordo militar com os Estados Unidos que dá acesso a US$ 100 bilhões.

O acordo pode ajudar o Brasil a capacitar sua indústria e abrir o mercado norte-americano para a indústria nacional da área militar. Chamado de RDT&E (sigla em inglês para pesquisa, desenvolvimento, teste e avaliação), prevê a possibilidade de parceria em projetos para tecnologias de defesa, que podem levar a produtos com patentes a serem divididas entre os dois países e exploradas pelas empresas desenvolvedoras. O acordo, porém, necessita de aprovação do Congresso Nacional.

Questionado sobre a importância do acordo, Bolsonaro disse que o Brasil é o 15º país a integrar o pacto. “Estamos cada vez mais investindo em defesa. Sem querer sem muito incisivo, né? Investir em defesa é importante e tem reflexo em toda a economia”, afirmou, acrescentando que “o país que mais investe em defesa, os Estados Unidos, é a primeira potência econômica do mundo”.

Bolsonaro está nos Estados Unidos desde sábado (7) e deve retornar ao Brasil na próxima terça-feira (10). O mandatário brasileiro jantou com o presidente Donald Trump em Mar-a-Lago, resort de luxo do chefe norte-americano próximo a Miami, na Flórida.


A situação na Venezuela também foi assunto entre os dois líderes. Segundo o R7 Planalto apurou, os mandatários estariam preocupados com a questão do garimpo ilegal no estado de Bolívar. “A Venezuela é um dos países mais ricos do mundo, não só pelo petróleo, ouro também tem em abundância”, contou.

“O nosso interesse e do presidente Trump também é buscar o restabelecimento da democracia e fazer com que seu povo viva em liberdade. Essa é a nossa preocupação. Agora, sabemos a dificuldade de vencer um governo tão corrompido como foi e como é atualmente o de Nicolás Maduro”, afirmou Bolsonaro.

Durante o jantar oferecido por Trump a Bolsonaro no sábado, o jornal Folha de S. Paulo foi excluído da cobertura do encontro entre os dois mandatários. Perguntado sobre o motivo da exclusão, Bolsonaro disse que “quem determina o número de agências é o dono do evento, e quem é o dono do evento é a autoridade americana”.

r7


Últimas Notícias