“A Regina Duarte veio para unificar”, diz Ministra Damares Alves

BRASÍLIA,DF,04.03.2020:POSSE-REGINA-DUARTE - A atriz Regina Duarte e a Ministra Damares Alves, durante posse da atriz como Secretária da Cultura em cerimônia no Palácio do Planalto em Brasília (DF), nesta quarta-feira (4). A atriz já acertou os termos de saída da TV Globo, e se torna assim, a quarta pessoa a assumir o cargo em 14 meses de governo. (Foto: Fátima Meira/Futura Press/Folhapress)

Em uma entrevista concedida para a revista Veja, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, se disse “apaixonada” pela nova secretária de Cultura, Regina Duarte. Com elogios à nova gestora cultural, a ministra afirmou que a atriz veio para unificar o setor.

– Sou apaixonada pela Regina, e ela veio com a proposta de unificar. Tem muita briga no Brasil. Ela tem sofrido ataques que eu sofri também. Vai responder com trabalho, como eu estou fazendo – declarou.

Na conversa dada para as páginas amarelas da publicação, Damares falou sobre a política de abstinência sexual, medida defendida por ela como meio de evitar a gravidez na adolescência. Na opinião da chefe da pasta social, permitir que jovens iniciem cedo na vida sexual abre um precedente para que adultos se relacionem com crianças.

– Temos pesquisas que mostram que a idade média de início da relação sexual é 12 anos para meninos e 13 ou 14 para meninas. Acham isso romântico? Mentira. Na prática, abre-se brecha para que adultos transem com crianças. Por que essa resistência à fala da ministra? Lá na ponta, os pais estão me aplaudindo, virei a ministra pop. Uma menina de 13 anos não está pronta para o sexo – defendeu.

Damares também voltou a falar sobre o episódio, ridicularizado pela esquerda, de quando ela viu Jesus em uma goiabeira após sofrer abuso na infância. Questionada se guardava mágoa por ter sua confissão como alvo de zombarias, ela disse que apenas fica mal quando falam de Deus.

– Eu não tenho mágoa de quem me chama de tresloucada. Quando falam de Deus, aí, sim, é que me dói muito. É a mesma dor daquela velhinha lá do Nordeste que vê uma imagem de Nossa Senhora ser atacada – apontou.

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