Em todo o estado, há 56 casos confirmados e outros 756 suspeitos e no País, 98 pacientes confirmados. Transmissão na capital já é comunitária
Para diminuir o contágio do coronavírus, o prefeito em exercício, Eduardo Tuma (PSDB), determinou na tarde desta sexta-feira (13) o cancelamento de todos os “eventos de massa” governamentais, esportivos, artísticos, culturais, políticos, científicos, comerciais e religiosos com aglomerações de pessoas na cidade de São Paulo.
A prefeitura recomendou evitar a realização de eventos privados — que não dependem da autorização da gestão municipal para ocorrer.
De acordo com a prefeitura, a medida foi tomada a pedido de Bruno Covas, que está de licença por motivos pessoais. Ele participou de coletiva de imprensa na última quinta-feira junto do governador João Doria, que afirmou não haver “motivo para pânico” com a chegada do vírus em São Paulo.
Pelo menos 56 casos já foram confirmados no estado, com outros 753 casos suspeitos.
Prevenção
A Câmara Municipal de São Paulo adotará, a partir de segunda (16), medidas contra a disseminação do vírus em suas dependências. A exemplo do Tribunal de Justiça de São Paulo, a medida vai instituir quarentena para funcionários que tenham passado por países infectados ou que tenham tido relação com pessoas contaminadas. Tuma também citou a criação de um comitê de acompanhamento do vírus, que deve funcionar até o final da pandemia.
Pelo mesmo motivo, foi adiado para maio um evento do setor automotivo que ocorreria na segunda-feira (16), em São Paulo e contaria com a presença dos presidentes de algumas das principais montadoras instaladas no Brasil, além do presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Luiz Carlos Moraes, e do presidente do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), Dan Ioschpe.
No Estado de São Paulo, Unicamp, Mackenzie, Insper e Casper Líbero e outras universidades e faculdades suspenderam as aulas.
Sintomas do coronavírus
Arte/R7