DEM sinaliza aproximação a Moro após fim da crise no governo

Pessoas ligadas à alta cúpula da legenda admitem o interesse do partido em se aproximar de Moro. O intuito é que, caso o convite aconteça, seja após o período de crise vivido pelo país por conta da pandemia do novo coronavírus. 

O DEM tem como presidente nacional o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), que tem evitado dar declarações polêmicas durante o momento de crise. Durante as entrevistas com a imprensa, ele tem se resguardado sobre os questionamentos acerca de eleições e opiniões políticas, mesmo durante a crise enfrentada pelo ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que sofreu desgastes com Bolsonaro (leia mais aqui). Mandetta é filiado ao DEM e foi deputado federal pela sigla.

O partido, porém, não delimita ainda qual seria o plano para Moro. Ele, no entanto, já aparece forte em pesquisas para a presidência da República. No final do ano passado, uma pesquisa do intituto Paraná Pesquisas mostrou que Moro venceria o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva num eventual segundo turno da eleição presidencial. Também no cenário, ele empataria com Bolsonaro.

Pela tarde, o presidente da República rebateu as indicações de Moro e sugeriu que o agora ex-ministro teria aceitado a exoneração de Valeixo em troca de uma indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF) (leia mais aqui).

Pelo Twitter, Moro rechaçou as afirmações do Presidente e, pela noite, divulgou ao Jornal Nacional conversas com Bolsonaro e com a deputada federal Carla Zabelli (PSL-SP) (leia mais aqui e aqui). 

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