Ministra da Agricultura explica como o setor está atuando para garantir alimentos durante pandemia

O setor de agronegócios é um dos principais condutores da economia do Brasil e, desde o início da pandemia do novo coronavírus, a grande preocupação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento era conseguir manter o abastecimento do segmento, que é responsável por 22% do PIB do país. Em entrevista à TV Brasil nesta quarta-feira (29), a ministra Tereza Cristina fala sobre as cadeias produtivas do setor e como foram reguladas para garantir alimentos no Brasil e também para exportação durante a pandemia.

“A nossa preocupação, em um primeiro momento, é que esse setor não parasse, não tivesse nada que interrompesse da porteira para dentro, que é a colheita, e da porteira para fora, que nós tínhamos um problema muito preocupante, que era a logística e como os caminhoneiros iriam ir e vir com a quarentena”, explicou.

A ministra conta que, por isso, rapidamente se reuniu com o ministro de Infraestrutura e da Saúde para decidirem o que poderia ser feito para lidar com a situação. “Fizemos algumas mudanças em legislação para que os serviços essenciais, e que a agropecuária está dentro, para que a gente desse conforto e segurança às pessoas, mas que não fosse interromper nenhuma cadeia produtiva neste momento”, esclareceu Tereza.

Segundo a ministra, os setores mais afetados pela pandemia foram hortifruti, flores e produção de leite. Para auxiliar esses e todos os outros segmentos do agronegócio, foi criada uma resolução junto ao Ministério da Economia e Banco Central  para que pudessem ter seus financiamentos prorrogados. 

De acordo com Tereza, não foi necessário reforçar as barreiras sanitárias por conta da Covid-19, já que o Brasil está no topo entre os países com melhor higienização do mundo. “O Brasil tem uma legislação sanitária muito atual e modernizada. O que não podemos deixar de fazer é a fiscalização e dar segurança para aqueles países que importam comida e produtos do Brasil que nós estamos fazendo isso de maneira eficiente dentro da nossa legislação”, pontuou.

Veja o vídeo e acompanhe a entrevista completa:

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