Vivemos em uma república onde a democracia é um princípio fundamental, estabelecida no artigo 1º da CF/88 e clara em seu parágrafo único: Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
A sociedade deseja mostrar para a massa política-eleitoral sua maneira de pensar, de agir e de protestar.
Essa breve reflexão tem um significado especial nestes tempos em que a nação brasileira se acha dividida entre os que querem a manutenção da ordem institucional vigente e aqueles que pregam a destituição do governo. Nesse contexto de crise, vários seguimentos de movimento populares, sobretudo as pessoas que estão desempregadas , se preparam para ir às ruas do Brasil protestar e reivindicar.
Não se trata, obviamente, de movimento social orgânico. Mas é o povo na rua e isso é um fato relevante. E se falta organicidade, sobra euforia, alimentada pela crise e pelos telejornais, nem sempre imparciais. Afinal de contas, é um jogo de poderes. Agora estamos vendo que é todos contra um (todos os mandatários de Brasília, ou a sua maioria), com o sutil detalhe que o nº 1 tem o povo ao seu lado.
