COLUNA: Bolsonaro e o duplo padrão da Globo

A pandemia do coronavírus trouxe consigo várias pandemias. Junto com ela veio a da vigarice, do oportunismo, da mentira, do cinismo e da burrice. Nada que não tenha sido visto antes no planeta Brasil – o terráqueo Olavo de Carvalho dedicou grande parte da sua vida e obra na denúncia da miséria brasileira na intelectualidade e na moral. Mas a triste realidade imposta pela doença elevou à altura da Torre de Babel as deformidades mentais e morais de quem jura ser a encarnação das mais belas virtudes possíveis.

Os candidatos ao posto de canalha-mor nessa pandemia são inúmeros – e eles trabalham com afinco para conquistá-lo. Assista uma coletiva do governador João Doria e note as provocações desnecessárias ao presidente Jair Bolsonaro. O politiqueiro irresponsável usa uma pandemia para polarizar com o presidente e depois acusa-o de fazer precisamente isso. É de um cinismo inigualável. O estado de São Paulo necessita da paciência de Jó para suportá-lo até 2022. Também é assim com quase todos os estados brasileiros governados por gente assim. Eu poderia até falar algo dos ministros do STF, mas não quero ter a visita da PF na minha casa – pois no Brasil é crime exercer um direito constitucional como a liberdade de expressão. Vocês que tirem suas conclusões sobre os togados engraçadinhos.

Mas acima de quem compra a narrativa está quem a organiza e espalha. Politiqueiros do estamento burocrático consomem as porcarias da grande mídia e com base nelas tomam suas decisões – já que eles não têm a menor capacidade cognitiva de bater de frente com ela. E como no Brasil quem faz a pauta é a Rede Globo, ela é quem está no topo da canalhice – e é dela que quero tratar neste humilde artigo.

A Globo reúne a nata da extrema esquerda já faz algum tempo. Na cobertura da política brasileira até que deu para disfarçar quando a dicotomia PT-PSDB reinava soberana, mas na cobertura da política americana ela sempre se portou como torcida organizada do Partido Democrata – basta assistir as reportagens do Jornal Nacional sobre as eleições vencidas por Barack Obama e Donald Trump para constatar a obviedade das obviedades. Não há um programa conservador na emissora. Não há um jornalista conservador para dar uma opinião diferente do consenso progressista. O que há nela são idiotas como Guga Chacra, Marcelo Lins, André Fran e outros almofadinhas esquerdistas.

O presidente Jair Bolsonaro foi eleito com os votos dos conservadores brasileiros e a Globo nunca engoliu esse fato. Desde então, ela trabalha com afinco para derrubá-lo a qualquer custo ao tentar emplacar as narrativas mais cretinas possíveis.

Quando o porteiro do condomínio em que Bolsonaro morava tentou associá-lo a um suposto assassino da ex-vereadora Marielle Franco, a Globo não perdeu tempo e noticiou o suposto fato no Jornal Nacional como quem anunciava a descoberta da cura do câncer. Usou e abusou da chantagem emocional para jogar o nome do presidente na lama, até porque as narrativas cretinas não precisam ser verdadeiras para causar estrago. Basta uma simples associação carregada sentimentalmente e os imbecis que compram a desgraça fazem o resto. E foi justamente o que aconteceu: a esquerda brasileira até hoje envolve o nome de Bolsonaro no caso Marielle mesmo sabendo que a associação é paranoia do mais alto grau – na melhor das hipóteses uma mentira de um porteiro. Muitos petistas que são petistas por terem tido as carteiras recheadas na era Lula e nada conhecem da disputa ideológica também saíram contando a mesma história da carochinha aos quatro cantos.

Quando o povo foi às ruas mostrar sua insatisfação com o Congresso e o STF, a narrativa da Globo – e toda a grande mídia brasileira – foi a seguinte: eram fascistas antidemocráticos que estavam pedindo o fechamento de dois poderes para o Executivo implementar uma ditadura ao seu gosto. Baseado nessa cretinice, o procurador-geral da República pediu a instauração do famigerado inquérito que deu ao Supremo a oportunidade dourada de rasgar a Constituição e perseguir os conservadores. A Globo vendeu a pecha de antidemocrática para qualquer manifestação de apoio a Bolsonaro como verdade do Evangelho e nem se preocupou quando elas de fato aconteceram. Quando os baderneiros de extrema esquerda foram às ruas com bandeiras pedindo a ditadura do proletariado, a grande mídia não apenas se fez de cega como afirmou categoricamente que estávamos diante de manifestações em defesa da democracia. Se pedir comunismo é defender a democracia, eu sou o William Bonner em pessoa.

Já que falei no dito cujo, ele e sua emissora encanaram como ninguém a máxima de Rahm Emanuel: nunca permita que uma crise seja desperdiçada. A crise em questão é a pandemia do coronavírus e suas horríveis consequências. Ora, vocês acham que o suprassumo do esquerdismo brasileiro iria perder a chance de culpar o presidente por isso? Claro que não. Virou rotina: você coloca no Jornal Nacional e o sr. William Bonner lá está lendo um editorial emocionado que coloca a culpa em Bolsonaro pelas desgraças do coronavírus. O que ele não vai dizer é que o vírus chegou aos quatro cantos do mundo graças à união entre China e OMS que o esconderam até onde deu, e que no começo de fevereiro o governo decretou estado de calamidade pública – antes mesmo da doença chegar oficialmente. Nada será dito também contra o carnaval, assim como as manifestações da extrema esquerda americana foram saudadas com alegria pela mesma emissora que vocifera contra cidadãos comuns que saem de casa sem máscara.

O duplo padrão da Globo é a coisa mais óbvia do mundo. A todo momento ela procura qualquer fato para incriminar o presidente Bolsonaro, mas foi ela – junto com a grande mídia cúmplice – a esconder até hoje a existência do Foro de São Paulo. A entidade que reúne chefes de Estado, lideranças políticas e intelectuais esquerdistas tem como finalidade declarada ‘’recuperar na América Latina tudo aquilo que foi perdido no Leste Europeu’’, ou seja, implementar o comunismo. O ex-presidente Lula foi o seu fundador e em discurso no ano de 2007 colocou às claras os planos do Foro. Não saiu na Globo, nem provocou a fúria do sr. Bonner. Também não teve nota de repúdio e tampouco contou com a indignação dos artistas globais.

A Rede Globo é inimiga do Brasil. Não perceber isso é ingenuidade para não dizer outra coisa.

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