A genialidade de uma estratégia clara e simplória

Olha como alguns têm dificuldade em entender Política.
Só há 3 pilares de sustentação de qualquer governo presidencialista:

(i) O apoio do povo;
(ii) O apoio do Congresso; e/ou
(iii) O apoio das Forças Armadas.


Normalmente, o apoio das Forças Armadas, se não houver corrupção, acompanha o apoio do povo.


Portanto, para se manter no poder e conseguir governar, um presidente precisa do apoio do povo ou do apoio do Congresso.
Como sabemos, o Congresso brasileiro não está muito preocupado com o povo.

É um antro de vagabundos preocupados apenas e tão somente com seus próprios interesses.


Pois bem. O que faz o presidente então? Foca no apoio do povo. Mas foca de forma legítima e, DIFERENTEMENTE dos governos anteriores, conquista o povo apenas e tão somente CUMPRINDO promessas de campanha. O povo quer isso: a verdade e não precisa de muito mais coisa.


A popularidade do presidente dispara e o que acontece? O Congresso é obrigado a se aproximar. Os caciques precisam se aliar senão serão varridos nas próximas eleições desse ano e de 2022.


Tendo o apoio do povo e do Congresso, não se precisa do apoio das FFAA. Mas, mesmo assim, se precisar, elas estarão lá.


Percebeu a jogada de mestre? Percebeu que o cara está conseguindo ter os três pilares de apoio sem se vender, sem corromper ninguém e ainda ajudando quem mais precisa? Perceberam a genialidade dessa estratégia clara e simplória?


E tem gente que ainda se acha entendida e reclama que o presidente não deveria focar em entregar obras (necessárias e que vão melhorar a vida do povo, diga-se de passagem), nem garantir auxilios emergenciais (imprescindíveis para se evitar um maior colapso da economia). Para esses, tem que focar na agenda ideológica.


Falam de guerra cultural, mas estão perdendo seu tempo discutindo quem tem mais likes ou dislikes no YouTube.


Tais “jenios” da estratégia não perceberam, ainda, que se o governo for derrubado aí sim acaba qualquer chance de se implementar qualquer agenda conservadora. Não perceberam que antes de ser estadista é
necessário ser governante. São cavaleiros templários da soberba e da ignorância.


Deixem o presidente seguir com seu plano, plano este que está a anos-luz da sua limitada compreensão, direitista limpinho.

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