O presidente Jair Bolsonaro disse que a política do governo brasileiro é de tolerância zero com os crimes ambientais. “Nossa política é de tolerância zero, não só para o crime comum, bem como para a questão ambiental”, disse em videoconferência durante 2ª Cúpula Presidencial do Pacto de Letícia, com chefes de Estado sul-americanos, realizada nesta terça-feira (11).

O pacto foi assinado em setembro de 2019 e prevê parcerias e colaboração entre os países no combate ao desmatamento na Amazônia. É integrado pelo Brasil, Bolívia, Equador, Colômbia, Peru, Guiana e Suriname.

Em seu discurso, o presidente citou ações desenvolvidas para a preservação da floresta. “Desde a primeira cúpula, em setembro do ano passado, temos lutado com firmeza no combate ao desmatamento ilegal e aos crimes ambientais. No Brasil, criamos até uma operação denominada Operação Verde Brasil com ativa participação das Forças Armadas”, afirmou Bolsonaro mencionando a operação de combate a ilícitos ambientais na região da Amazônia Legal.

Bolsonaro afirmou que é preciso mostrar ao mundo a realidade sobre a conservação da região amazônica. “Nosso empenho é grande, é enorme, no combate aos focos de incêndio e ao desmatamento. Em julho desse ano, levando-se em conta julho do ano passado, registramos uma diminuição de 28% de desmatamento ou queimadas na região. Mas, mesmo assim, somos criticados, afinal de contas, o Brasil é uma potência no agronegócio”, detalhou o presidente.

“Essa história de que a Amazônia arde em fogo é uma mentira e devemos combater isso com números verdadeiros. É o que estamos fazendo aqui no Brasil. O Brasil reitera sua permanente abertura ao diálogo e a cooperação, sempre no entendimento de que continuaremos a ser, nós, os países amazônicos os senhores dos nossos territórios e nosso destino. A nossa união mostrará a verdade ao mundo porque preservar a região é interesse de todos nós”, afirmou.

Segundo o presidente, os países que abrigam floresta amazônica são, injustamente, alvo de críticas constantes. “Sabemos o quanto somos criticados de forma injusta por parte de muito países do mundo. Com perseverança, determinação e com verdade devemos resistir. Essa região é muito rica, é praticamente o que sobrou do mundo no tocante a questão ambiental, riquezas minerais, biodiversidade, entre tantas outras”, disse.