Trabalho de inteligência artificial e cruzamento de dados tem evitado casos de corrupção no governo Bolsonaro, diz ministro da CGU

Durante a live, Jair Bolsonaro e o ministro Wagner Rosário debateram como o Brasil está combatendo a corrupção

O ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, declarou durante uma live em redes sociais com o presidente Jair Bolsonaro, na noite desta quinta-feira (20), que a CGU tem feito um intenso trabalho de inteligência para combater casos de corrupção dentro do governo federal. 

“Nós temos uma diretoria de informações estratégicas dentro da secretaria de combate à corrupção; foi uma secretaria criada pelo presidente no primeiro dia de governo. Ali são levantados dados estratégicos do governo. A CGU controla os recursos públicos, então ali a gente procura buscar toda a área de orçamento, em que que está sendo gasto. A gente procura acompanhar as licitações do governo. Nós temos um robô que verifica possíveis casos de fraudes ou corrupção. Na área de inteligência temos vários trabalhos que buscam coletar dados e trabalhar esses dados para tentar evitar desvios de recursos públicos”, declarou. 

Durante a live, Jair Bolsonaro e o ministro Wagner Rosário debateram como o Brasil está combatendo a corrupção. De acordo com o presidente, para o combate à corrupção no país é preciso que os cargos do governo sejam assumidos por pessoas técnicas. “A escolha de ministros, presidentes de estatais e bancos por critério diferente da indicação de terceiros, ajudou bastante para que a corrupção não florecesse”, disse Bolsonaro.

Para Wagner Rosário, a escolha por critérios técnicos modificou a realidade anterior, mas ações de prevenção à corrupção também ajudou. “Nos primeiros dias de governo, o presidente ditou uma norma para critérios técnicos nos cargos. Além de regras com critérios da área moral. Por óbvio, influenciou para evitar corrupção no governo. Estamos há 20 meses sem casos de corrupção”. 

Na ocasião, Rosário também falou sobre desvios de recursos públicos do auxílio emergencial concedido durante a pandemia da Covid-19. Segundo ele, um cruzamento de dados foi realizado e verificou-se que cerca de 680 mil servidores públicos de estados e municípios receberam os recursos indevidamente. “Estamos abrindo processos e notificando os servidores, os que devolveram o dinheiro vão fazer um termo de ajustamento de conduta (TAC), e quem não respondeu, irá responder por mal uso do recurso público”. Ao todo, R$ 117 milhões já foram devolvidos aos cofres públicos.

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