MAIS-VALIA: NÃO VALE NADA! POR PAULO CHENG

A imagem pode conter: texto que diz "Riqueza criada pelos trabalhadores Trabalhadores Patrão Salário"

Todas as teorias marxistas em relação à economia já se provaram ser equivocadas e inócuas, e que na prática, todos os países socialistas e comunistas jamais se valeram delas para prosperarem.

Ludwig von Mises, icônico economista austríaco, ainda em vida, refutou, de forma brilhante e inquestionável, todas as falácias concernentes aos engodos marxistas em relação à economia, uma delas é a mais-valia, um conceito já provado errado há mais de um século também por Eugen von Bohm-Bawek, e considerado um conto da carochinha por todo o mundo ocidental civilizado, e essa “maravilha marxista” nos foi ensinado como um segredo sacrossanto que explicaria a origem da riqueza dos ‘terríveis e cruéis empresários capitalistas’.

Vocês já ouviram o embuste: “para alguém ganhar mais, tem que necessariamente alguém ganhar menos”?

É o famoso conceito de soma zero. Vou exemplificar da seguinte forma: mais de 30 crianças reunidas numa sala de aula, ouvindo daquele que se diz ser o mestre, o professor, a afirmação concreta de que não é possível ganhar mais sem fazer alguém ganhar menos. Se você foi ou é estudante no Brasil, então já ouviu isso também, e em algum momento se sentiu mal por ser rico. Afinal, se para ser rico eu preciso ferrar com a vida de alguém, tornando-o pobre, ou serei um rico vivendo eternamente com sentimento de culpa ou serei um rico desalmado, sem escrúpulos.

Perceba o quão nefasto e malicioso é esse engodo marxista, pois, nesse momento, aos que aceitaram tal conceito provindo de seus professores, fechou-se um mundo inteiro de possibilidades, pois a única opção a uma vida de culpa ou canalhice era, necessariamente, ser um esquerdista e lutar pela implantação do socialismo, odiando antagonicamente o capitalismo.O mais incrível é que a mais valia é tão fácil de se contestar, que somente é possível ensiná-la como ‘verdade’ quando se lida com crianças ou idiotas úteis, aquelas por sua ingenuidade e falta de malícia, estes por sua condição mental corroída, típica de esquerdistas. Uma breve análise da quantidade de riqueza gerada no mundo no século XX mostrará um aumento constante na riqueza global, aumento este que, por si só, inviabiliza o conceito-base da mais-valia, de que a riqueza apenas sai de uns para outros, e nunca é criada.

Nos últimos 30 anos esse fenômeno de criação global de riqueza se intensificou, e com o advento dos mercados de tecnologia, especialmente as empresas operantes no espaço virtual, na Internet, a cada dia que passa um novo negócio é criado, novas pessoas ficam bem sucedidas, outras tornam-se milionárias, e esse dinheiro todo não sai, de forma alguma, de empregados explorados em fábricas por patrões capitalistas gananciosos e inescrupulosos.

São riquezas criadas no dinamismo do mercado, que premia as melhores ideias com reconhecimento monetário, e mata as ideias inúteis por inanição.Tentar explicar os lucros da Google e Facebook utilizando a mentira da mais-valia é algo inconcebível do ponto de vista esquerdista. Para quem não lembra, Karl Marx diz que o lucro no sistema capitalista vem de um fato único: o patrão paga ao empregado menos do que o seu trabalho realmente vale, e essa diferença, a mais-valia, vai sendo somada, de modo que o patrão acaba lucrando a soma de todas as mais-valias de seus empregados. Um raciocínio pueril e rude, que despreza toda a dinâmica dos mercados, e que se mostra ainda mais sem sentido na era da economia digital, onde se constrói pequenas empresas, como startups e empresas de garagem utilizando-se unicamente criatividade e marketing, alçando alguns micro-empresários à condição de novos ricos.

Num ambiente de livre mercado e ampla concorrência, a luta pela sobrevivência de um negócio requer inteligência, engenhosidade, marketing e preços competitivos e/ou acessíveis, e assim sendo, não há espaço para mentiras ou infantilidades como a mais-valia. E os empregados não estão perdendo nada para os seus patrões como se propõe mostrar esse conceito errôneo da mais-valia, o empregado é contratado pelo salário X, e independente do empresário vender ou não o que foi fabricado, ele é obrigado por lei a pagar no fim do mês o salário acordado com o seu empregado, ou seja, é uma aposta do empresário, que investe seu dinheiro e bens em um negócio, precisa ir ao mercado e oferecer seu produto, com o mínimo de qualidade e preço competitivo, e sem a garantia de ser aceito, contudo, a única garantia neste processo é a do empregado, que fecha o negócio na hora de sua contratação de que irá receber seu soldo no fim do mês, agora se o salário é pouco ou muito, aí é outra questão que não cabe insuflar dentro da teoria abjeta da mais-valia.

O capitalismo é o sistema de organização econômico mais vilipendiado, difamado, criticado e caluniado que existe. Todos adoram detestar o livre mercado – de operários a intelectuais, de artistas a religiosos, de políticos a empresários. Mas o mais intrigante nessa história toda é que o capitalismo…

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