PF deflagra a segunda fase da Operação Parasita no Pará

Nesta terça-feira, 27/10, a Polícia Federal e a CGU/PA deram início a execução da segunda fase da Operação Parasita, que tem por foco a investigação de irregularidades na contratação de empresa fornecedora de materiais e equipamentos laboratoriais pelo Instituto Evandro Chagas, instituição vinculada ao Ministério da Saúde que é referência nas áreas de pesquisas biomédicas e na prestação de serviços em saúde pública.

Estão sendo cumpridos dois mandados de busca e apreensão e uma prisão preventiva em Belém/PA e em Brasília/DF. Os mandados foram expedidos pela 3a Vara Criminal Federal na Seção Judiciária do Estado do Pará

Um dos alvos é o servidor do Instituto Evandro Chagas, Márcio Roberto Teixeira Nunes, acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de integrar grupo responsável pelo desvio de R$ 1,6 milhão em recursos públicos do instituto.

Para a execução das medidas judiciais estão sendo empregados 13 policiais federais, além de servidores do MPF e da CGU.

Os crimes investigados são peculato (art. 312 do CP, corrupção passiva e ativa (arts. 317 e 333 do CP), além da dispensa ou inexigibilidade indevida de licitação (art. 89 da Lei 8.666/93), que se somados podem culminar com pena de 29 anos de reclusão.

A primeira fase da Operação Parasita ocorreu, no dia 06 de fevereiro de 2020, quando foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Belém (PA) e Ananindeua (PA).

Com informações do Governo do Brasil

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