Prefeito de Natal, Álvaro Dias responde a processos na Justiça que ultrapassam uma década

O prefeito de Natal, Álvaro Dias, (MDB) terá muitos desafios este ano caso confirme intenção na disputa para se manter no cargo. Entre as principais pedras no sapato de Álvaro estarão os processos jurídicos em diversas instâncias. Um deles já ultrapassa 13 anos sem resultado.

Em 2007 o Ministério Público Federal o denunciou juntamente com a esposa. Amanda Grace Diógenes Freitas Costa Dias era juíza eleitoral em Jardim do Seridó. Segundo o Ministério Público Federal, entre os anos de 2002 a 2004 ela não deu agilidade a dois processos eleitorais que teriam beneficiado um aliado de Álvaro Dias, os processos investigavam a possível prática de delitos por Patrício Joaquim de Medeiros Júnior, na época filiados ao PDT. O prefeito ainda é réu no escândalo que ficou conhecido como “Trem da Alegria” na Assembleia Legislativa do RN, segundo denúncia do Ministério Público (MPRN), cerca de 200 pessoas foram efetivadas como servidores da ALRN sem prestar concurso entre os anos de 1990 e 2002. As indicações obedeciam a interesses políticos. Álvaro teria nomeado dez parentes, todos são réus. Até 2018 quatro servidores indicados pelo prefeito continuavam trabalhando na Assembleia, as remunerações eram entre R$ 12.928,44 a R$ 46.696,82. 

Ainda na denúncia, o Ministério Público traçou o perfil dos nomeados pelo prefeito. Sem requisitos técnicos para ocupar os cargos, se valiam apenas da influência do então deputado Álvaro Dias e tinham ligações com cabos eleitorais. O caso segue sob análise do Supremo Tribunal Federal Ao lado do ex-prefeito Carlos Eduardo de quem herdou a cadeira no Palácio Felipe Camarão, Álvaro Dias é investigado por suspeita de receber propina de empresas de ônibus da capital para aumentar as tarifas do transporte.

Enquanto esteve na prefeitura, Carlos aumentou a tarifa em 135%, indo de R$ 1,30 em 2005 para R$ 3,65. O último foi realizado quando estava prestes a renunciar para disputar o Governo do Estado. O inquérito civil ainda investiga a participação do filho do prefeito, Adjunto Dias, no suposto esquema. Caso se comprove o envolvimento de Álvaro Dias e os demais investigados, poderão responder pelo crime de improbidade administrativa. Em nota divulgada na época, à Prefeitura do Natal argumentou que a abertura do inquérito em período eleitoral “abre margens para interpretações”.

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