O LARANJAL DO PSL: Partido investe 84% da verba em derrotados e ‘oficializa’ candidaturas femininas de fachada! Vergonha!

Pivo do escândalo das candidaturas laranjas em 2018, quando ainda era uma legenda nanica, o PSL vive uma situação anômola também nas eleições deste ano. A sigla que ao eleger Jair Bolsonaro —hoje fora do partido— se tornou uma das maiores do país obteve a segunda maior fatia do bilionário fundo eleitoral, mas o dinheiro não resultou em sucesso nas urnas.

A análise de dados tabulados pelo Movimento Transparência Partidária mostra que o partido comandado pelo deputado federal Luciano Bivar (PE) direcionou mais de 80% dos recursos públicos para candidatos que não conseguiram ser eleitos.

De acordo com os números declarados até agora pelos candidatos —a prestação de contas final será conhecida até o dia 15—, R$ 113,6 milhões dos R$ R$ 136 milhões do dinheiro público liberado pelo PSL foram para candidatos a prefeito e vereador não eleitos, ou seja, 84%.

Um dado também chama a atenção: um grupo de quase 200 candidatos do partido, a maioria mulheres e negros, declarou ter recebido ao menos R$ 10 mil de verba do PSL, mas não registrou até agora ter feito qualquer tipo de gasto de campanha, tendo obtido menos de 100 votos, cada um.

É o caso de Jô Pimenta, inscrita para concorrer a uma vaga de vereadora em São João de Meriti (RJ). Sua prestação de contas feitas até agora mostra que a sua única receita foi uma transferência eletrônica de R$ 110 mil recebida diretamente do diretório nacional do PSL no dia 11 de novembro, ou seja, a quatro dias da realização do primeiro turno da campanha.

Não há nenhum centavo de gasto de campanha declarado. Em seu perfil no Facebook, ela diz ser agente administrativa na prefeitura da cidade. Jô Pimenta teve apenas 7 votos, ficando em uma das últimas posições na corrida, com fortes sinais de não ter feito campanha de fato.

Se for levado em conta concorrentes que receberam pelo menos R$ 10 mil de verba pública de campanha, mas obtiveram menos de 100 votos e não declararam até agora nenhum gasto eleitoral, ou seja, que reúnem fortes características de candidaturas apenas de fachada, o partido de Bivar é o líder entre as 33 legendas e tem quase 200 nomes nessa situação.

Desse total, 79% são mulheres e 59% são negros, índices bem distantes do quadro geral de candidatos no país, que têm apenas 33% de candidaturas femininas e 50% de negros.

O PT, partido que tem a maior cota da verba eleitoral, tem apenas 9 nomes nesse grupo de candidatos com muito dinheiro, pouco voto e zero gasto de campanha declarado. O MDB, o partido que mais lançou candidatos no país, 82.

Em Natal, o partido teve uma candidatura de mulher que não obtive nenhum voto, e também não recebeu contribuição.

Com informações da Folha de SP

Pivo do escândalo das candidaturas laranjas em 2018, quando ainda era uma legenda nanica, o PSL vive uma situação anômola também nas eleições deste ano. A sigla que ao eleger Jair Bolsonaro —hoje fora do partido— se tornou uma das maiores do país obteve a segunda maior fatia do bilionário fundo eleitoral, mas o dinheiro não resultou em sucesso nas urnas.

A análise de dados tabulados pelo Movimento Transparência Partidária mostra que o partido comandado pelo deputado federal Luciano Bivar (PE) direcionou mais de 80% dos recursos públicos para candidatos que não conseguiram ser eleitos.

De acordo com os números declarados até agora pelos candidatos —a prestação de contas final será conhecida até o dia 15—, R$ 113,6 milhões dos R$ R$ 136 milhões do dinheiro público liberado pelo PSL foram para candidatos a prefeito e vereador não eleitos, ou seja, 84%.

Um dado também chama a atenção: um grupo de quase 200 candidatos do partido, a maioria mulheres e negros, declarou ter recebido ao menos R$ 10 mil de verba do PSL, mas não registrou até agora ter feito qualquer tipo de gasto de campanha, tendo obtido menos de 100 votos, cada um.

É o caso de Jô Pimenta, inscrita para concorrer a uma vaga de vereadora em São João de Meriti (RJ). Sua prestação de contas feitas até agora mostra que a sua única receita foi uma transferência eletrônica de R$ 110 mil recebida diretamente do diretório nacional do PSL no dia 11 de novembro, ou seja, a quatro dias da realização do primeiro turno da campanha.

Não há nenhum centavo de gasto de campanha declarado. Em seu perfil no Facebook, ela diz ser agente administrativa na prefeitura da cidade. Jô Pimenta teve apenas 7 votos, ficando em uma das últimas posições na corrida, com fortes sinais de não ter feito campanha de fato.

Se for levado em conta concorrentes que receberam pelo menos R$ 10 mil de verba pública de campanha, mas obtiveram menos de 100 votos e não declararam até agora nenhum gasto eleitoral, ou seja, que reúnem fortes características de candidaturas apenas de fachada, o partido de Bivar é o líder entre as 33 legendas e tem quase 200 nomes nessa situação.

Desse total, 79% são mulheres e 59% são negros, índices bem distantes do quadro geral de candidatos no país, que têm apenas 33% de candidaturas femininas e 50% de negros.

O PT, partido que tem a maior cota da verba eleitoral, tem apenas 9 nomes nesse grupo de candidatos com muito dinheiro, pouco voto e zero gasto de campanha declarado. O MDB, o partido que mais lançou candidatos no país, 82.

Em Natal, o partido teve uma candidatura de mulher que não obtive nenhum voto, e também não recebeu contribuição.

Com informações da Folha de SP

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