Rachadinha da esquerda: candidata do PT é acusada de contratar funcionárias-fantasma

A deputada federal Marília Arraes, candidata do PT no segundo turno das eleições à prefeitura do Recife (PE), é acusada de improbidade administrativa. Segundo o Ministério Público de Pernambuco, a parlamentar manteve quatro assessoras para cargos comissionados que recebiam seus salários e não prestavam serviços ao gabinete.

Um cruzamento de dados realizado pela Polícia Civil revelou que as servidoras tinham outro emprego fixo no mesmo período em que foram contratadas para atuar no gabinete da então vereadora Marília, entre 2014 e 2017.

A denúncia corre desde dezembro de 2019 e os procuradores pernambucanos pedem a devolução de R$ 156 mil aos cofres públicos.

Em áudio, deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) reforça suspeita de rachadinha

Nesta terça-feira, 24, a coluna Radar, da revista Veja, informou que o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) disse ter sido aconselhado por Marília a fazer a chamada “rachadinha” — coleta de fundos com os funcionários em seu gabinete. O parlamentar conta no áudio que Marília Arraes sugeriu a ele que juntasse R$ 30 mil para o caixa de campanha. O deputado disse que não daria para juntar tanto dinheiro. Marília, no entanto, reafirmou que era necessário juntar os 30 mil. “Não, 30 mil, tem que juntar da assessoria”, afirmou Marília, conforme reproduziu Túlio na gravação. “Túlio, todo mundo faz isso, todo mundo faz.”

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