O Governo de São Paulo anunciou em coletiva na tarde desta terça-feira (12/01) que a eficácia global da vacina chinesa, produzida pelo laboratório chinês Sinovac e envasada pelo Instituto Butantan, é de 50.38%.
O anúncio da baixa eficácia da vacina, cujos efeitos colaterais são ainda desconhecidos, foi feito pelo Secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn. João Doria foi covarde o bastante para não estar presente na coletiva, uma vez que poucos dias antes ele havia anunciado uma eficácia global da vacina da ordem de 78%.
Segundo o anúncio feito na coletiva, a eficácia da vacina para os casos moderados, leves ou graves seria de 78%, e para os casos graves seria de 100%. Ocorre que este último número foi obtido a partir do resultado de 7 (sete) pacientes entre treze mil voluntários do grupo de placebo, e existem questionamento quanto à precisão desta inferência estatística.
É sabido que a covid possui uma baixa letalidade, da ordem de 3% em casos usuais, podendo chegar até 15% nos casos dos grupos de risco. Portanto, uma vacina contra a covid somente faria sentido se tivesse uma eficácia igual ou superior a 97% para o caso mais geral, podendo ser aceitável uma eficácia da ordem de 85% para os grupos de risco.
Ao oferecer e impor obrigatoriamente uma vacina para a população cuja eficácia é estatisticamente equivalente ao resultado de cara ou coroa no lançamento de uma moeda, João Doria está na verdade colocando em risco a vida da população do Estado de São Paulo. Pois além da baixa eficácia, não há informação alguma sobre a segurança do suposto imunizante chinês.
Diante de tamanha irresponsabilidade para com a vida da população paulista, é imperativo que João Doria seja imediatamente afastado do cargo de governador do Estado de São Paulo. Pois é inadmissível que a saúde e a vida dos paulistas fiquem à mercê da megalomania de um político que tem usado a pandemia para atender os interesses do Partido Comunista Chinês.
A divulgação dos resultados da não eficácia da vacina chinesa implica também na necessidade de cancelamento da intenção do Ministério da Saúde de adquirir esta vacina para incluir no seu calendário de vacinação. Intenção esta que decorreu da incompetência e inabilidade do ministro Eduardo Pazuello, que deixou enredar-se pelas investidas políticas de João Doria e acabou atuando no sentido contrário às diretrizes determinadas pelo Presidente Bolsonaro.
Diante desse verdadeiro escárnio e irresponsabilidade com a saúde da população paulista, João Doria deveria ter a dignidade de renunciar ao cargo de governador. Mas como possivelmente falta-lhe esta estatura moral, entendemos que cabe à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo iniciar imediatamente o processo de impeachment do governador.
Entendemos também que cabe à Assembleia Legislativa valer-se de suas prerrogativas de poder legislativo do Estado, e elaborar um plano emergencial de prevenção e tratamento precoce da covid no Estado, valendo-se para tal das experiências documentadas e bem-sucedidas realizadas em municípios paulistas como Mirandópolis e Porto Feliz, entre outros.
O Estado de São Paulo precisa colocar um fim ao pesadelo chamado João Doria, em nome da sua saúde, da vida e da dignidade dos brasileiros que aqui vivem.
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