Após aumentar imposto, presidente da Argentina fecha acordo bilionário com a China

Fotomontagem: Alberto Fernandez e Xi Jinping

Após o Senado aprovar – por 42 votos a 26 – a criação definitiva de um novo imposto sobre grandes fortunas no país, no início de dezembro; o presidente da Argentina, Alberto Fernández (Frente de Todos), fechou um acordo bilionário com o Governo Comunista Chinês para, segundo ele, revitalizar as ferrovias do interior do país.


O governo argentino criou a nova taxa, chamado-a de “Imposto Solidário e Extraordinário” para obrigar afortunados a arrecadar valores, à princípio, de maneira temporária, para atos que o Executivo deveria bancar, como: ações de combate à pandemia do coronavírus, entre outras.
O contrato de US$ 4,69 bilhões, finalizado na sexta-feira (11), mostra que o governo argentino está falido e não consegue nem pagar pros projetos de infra-estrutura do país. O peronista avalia que o acordo pode gerar 28 mil empregos e, além de “repaginar” as ferrovias velhas da Argentina, espera-se que traga alento para tantos famintos e desempregados do “vizinho” sul-americano.


Segundo o Instituto de Estatísticas e Censos (Indec), o desemprego alcançou 13,1% da população ativa, no segundo trimestre de 2020, um recorde dos últimos 15 anos. Pobreza agravada pelas medidas de confinamento surreais que o presidente Fernandéz impôs no país.

O relatório também apontou que o desemprego aumentou em 2,7 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2020 (10,4%) e 2,5 pontos percentuais, se comparado ao segundo trimestre de 2019 (10,6%).
Ainda de acordo com o estudo, 1,44 milhão de pessoas não encontram trabalho. A população ativa na Argentina é de 11 milhões de pessoas. Sendo o desemprego maior entre mulheres de 14 a 29 anos, onde passou de 23,9% no primeiro trimestre de 2020 para 28,5% no segundo.
A atitude de “bom samaritano” do ditador chinês, Xi Jinping, não vai sair de graça.
O tempo dirá o que os argentinos terão que pagar em troca da benesse.

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