Em Salvador Bruno Reis diz que prefeitos pediram a Ministério para incluir profissionais da educação na 1ª fase da vacinação

[Bruno Reis diz que prefeitos pediram a Ministério para incluir profissionais da educação na 1ª fase da vacinação]

Com o déficit educacional em razão da pandemia de Covid-19, que obrigou os municípios e estados a suspenderem as aulas presenciais, o prefeito Bruno Reis (DEM) disse que em reunião nesta quinta-feira (14) com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, os prefeitos se uniram para pedir à pasta que inclua os profissionais de educação na 1ª fase do plano de vacinação, que tem início na próxima quarta-feira (20).

No entanto, o prefeito reconhece a dificuldade para que a proposta seja atendida, em razão da oferta limitada de doses de vacinas contra o novo coronavírus. A projeção do Ministério da Saúde é de que 8 milhões de doses – 25% da AstraZeneca e 75% da CoronaVac – sejam entregues em janeiro, o que daria para imunizar 4 milhões de pessoas.

“Na reunião, nós pedimos que os profissionais da educação pudessem ser inclusos já na 1ª fase e o ministério ficou de avaliar. O problema sempre está na disponibilidade de doses, ams nosso desejo e é essa a nossa palavra, que eles possam ser incluídos na 1ª fase porque não podemos permitir que dois anos sejam perdidos de ano letivo”, disse o prefeito em participação no programa Balanço Geral, da RecordTV.

Bruno Reis salientou que, no primeiro momento, o único objetivo de viabilizar a aplicação das vacinas é de “salvar vidas”. Ele lembra que a retomada da economia e alívio dos setores da cultura e turismo, duramente afetados pela crise sanitária que impõe o distanciamento social, são consequências do enfrentamento correto da pandemia, e que até o momento a única solução para minimizar estes efeitos é a vacina.

Na reunião, o ministro Pazuello lembrou que a imunização não acontece no instante seguinte à aplicação da vacina, mas em um prazo de 30 à 60 dias, como relatou o líder do Executivo em Salvador. “Não significa que, ao ser vacinado, está livre do coronarívus, essa é a maior preocupação”, destacou Bruno, que admite não ter grande preocupação com os efeitos colaterais de algum imunizante, já que a aprovação depende da análise criteriosa da Anvisa.

Sobre demais profissionais que se expõem ao risco diário do contato com outras pessoas, como por exemplo os motoristas de transporte coletivo, Bruno assegurou que eles foram incluídos na 4ª fase do plano de imunização do município, onde estão também os profissionais da educação, membros das forças armadas e pessoas com deficiência.

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