Bolsonaro vai aumentar tíquete médio do Bolsa Família de R$ 80 para R$ 200: Segundo o Ministro Onix agora em fevereiro, 14,3 milhões de famílias serão beneficiadas com o novo aumento

O governo federal espera ampliar o tíquete médio do Bolsa Família para ao menos R$ 200 com a reforma do programa que deve ser apresentada em fevereiro, afirmou o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, em entrevista à CNN Rádio.

“Cinco milhões de famílias ganham em torno de R$ 80 por mês. Esse valor vai aumentar. Estamos trabalhando para todos que estão no Bolsa – hoje o tíquete médio é R$ 190/mês – e queremos que supere a marca de R$ 200 por mês para todos, corrigindo as deformidades que tem o programa”, disse o ministro.

Ele afirmou que as propostas de alterações já foram concluídas por sua pasta e enviadas para a Casa Civil, onde o projeto passa por análise dos demais ministérios envolvidos no programa.

“Acredito que nos primeiros dias de fevereiro já tenhamos condição de fazer a apresentação tanto do novo Bolsa Família quanto do programa de microcrédito digital”, completou, ressaltando que as duas medidas devem acontecer após eleição do novo presidente da Câmara.

Segundo Onyx, com os dois programas o governo espera impactar até 40 milhões de pessoas – 20 milhões em cada um deles. No mês de fevereiro, segundo o ministro, 14,3 milhões de famílias serão beneficiadas pelo Bolsa Família.

Já o programa de microcrédito digital produtivo é voltado para parte dos 26 milhões de brasileiros que foram identificados pelo governo como informais a partir dos dados de pedido de auxílio emergencial.

No entanto, quando questionado sobre a possibilidade de o governo criar um novo programa emergencial de transferência de renda em 2021, o ministro evitou responder diretamente.

“Nosso microcrédito produtivo digital não é projeção, é realidade. Temos [o projeto] totalmente formatado, deverá ser implementado por meio de Medida Provisória e estará pronto na próxima semana”, afirmou Onyx.

“Em menos de 60 dias, poderemos atingir mais de 20 milhões de pessoas, com crédito de até R$ 1 mil, com 4 meses de carência e 20 meses para pagamemtp, em um programa de 24 meses”, disse Onyx.

“Isso preservaria algo muito importante: o equilíbrio fiscal do estado brasileiro. Estamos hoje em situação muito dramática.”

Segundo o ministros, os gastos até dezembro do ano passado chegaram a quase R$ 800 bilhões, somando os mais de R$ 300 bilhões de auxílio emergencial e outros gastos como os recursos da saúde e do Pronamp.

CNN Brasil

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