CoronaVac pode não proteger de variante, ao contrário de Oxford, Covaxin, Pfizer e Moderna

DF começa a vacinar idosos de 80 anos e ativa seis pontos de vacinação por drive-thru

A vacina chinesa desenvolvida pela Sinovac em parceira com o Instituto Butantan, a CoronaVac, pode ser ineficiente no combate à variante brasileira do novo coronavírus, segundo estudo publicado nesta semana.

O resultado negativo foi apresentado em oito voluntários que não desenvolveram resposta imune à linhagem P.1 após serem vacinados.

O mesmo estudo revelou que as vacinas produzidas pela Universidade de Oxford/AstraZeneca em parceria com a Fiocruz, bem como os imunizantes da Pfizer e da Moderna são eficientes contra a cepa de Manaus.

A Fiocruz tem trabalhado para produzir 3,8 milhões de doses que devem ser distribuídas ao Ministério da Saúde ainda este mês e integrar o Programa Nacional de Imunização (PNI).

Também a vacina Covaxin contra a Covid-19, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech, é eficaz contra a variante britânica do novo coronavírus, considerada mais contagiosa e letal do que a de Wuhan.

Sinovac pode desenvolver imunizante

Segundo informou a agência de notícias Reuters, a pesquisa conduzida pela universidades de São Paulo e de Washington mostra que a variante da linhagem brasileira “pode escapar dos anticorpos neutralizantes induzidos pela CoronaVac”.

O presidente-executivo da Sinovac, Yin Weidong, cedeu entrevista à emissora estatal CGTN na última quinta-feira e afirmou que a farmacêutica pode desenvolver nova vacina que seja atuante contra as variantes do vírus.

Últimas Notícias