Representatividade das mulheres na política
Segundo o Inter-Parliamentary Union, o Brasil é um dos piores países em termos de representatividade política feminina, ocupando o terceiro lugar na América Latina em menor representação parlamentar de mulheres.
Os dados mais recentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) comprovam a importância do eleitorado feminino para a política brasileira. Dados de setembro de 2020 mostram que as mulheres são hoje 52,8% dos eleitores, enquanto os homens são 47,4%.
Quando se trata do nível de instrução, as mulheres são a maioria entre os eleitores de nível superior completo: 60,9%, contra 39,1%. Entre os que possuem nível superior incompleto, as mulheres representam 55% do total, enquanto os homens representam 45%.
As mulheres também são maioria entre os eleitores com ensino médio completo: 55,4% a 44,6%.
Os homens passam a ser a maioria entre os eleitores com nível médio incompleto (50,8% a 49,2%), ensino fundamental completo (50,4% a 49,6%) e ensino fundamental incompleto (50,7% a 49,3%).
Fonte: Agência Senado
“A mulher representa 51,8% da população. A mulher precisa e deve, cada vez mais, participar da vida política como protagonista das suas reivindicações.
Ser e agir politicamente não se restringe ao voto ou a participar de estruturas partidárias e governamentais. Entender e se apoderar dos mecanismos políticos e institucionais do país é necessário para usá-los a nosso favor.
Atuarmos mais ativamente da vida social, sendo protagonistas em relação aos próprios direitos da nossa comunidade, significa fazer política, compreendendo os problemas que nos afetam direta e indiretamente, seja no âmbito pessoal, coletivo ou institucional.
Somos todos seres políticos, todas as nossas ações são políticas. Cada vez que um direito coletivo ou individual é violado e não garantido, temos a obrigação de atuar no cumprimento deste, para a defesa e justiça em um mundo que é comum a todos, caso contrário, a injustiça sempre prevalecerá.
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