O isolamento social decorrente das medidas de enfrentamento ao coronavírus impactaram severamente a saúde física e mental das crianças. Recente reportagem vinculada pela BBC demonstrou a queda nos índices de saúde mental dessa faixa populacional.

Na Inglaterra, o relatório de saúde mental de crianças e jovens produzido pelo NHS Digital e pelo Office for National Statistics rastreou mais de 3.000 jovens nos últimos quatro anos e suas conclusões revelaram que, no geral, uma em cada seis crianças de 05 a 16 anos apresentaram no ano de 2020 indícios de alguma forma de transtorno da saúde mental. As meninas mais velhas, entre 11 e 16 anos, tiveram as taxas mais altas, passando de 13.9% em 2017, para 20.1%em 2020.Anúncio:

Além disso, o contato físico, considerando uma atividade comum e inerente ao desenvolvimento psicomotor das crianças, está cada vez mais raro, gerando problemas irreversíveis de psicomotricidade.

As rotinas de brincadeiras, afetividades, exercícios físicos deram lugar ao distanciamento social. A concorrência dos equipamentos eletrônicos e divertimentos digitais foi acelerada ao extremo com as medidas de combate à pandemia.

Para explicar esse fenômeno trágico observado por diversos especialistas, nós conversamos com o professor e educador físico Cloaldo Amaral Filho, consultor e pós-graduado em mobilidade infantil e psicomotricidade.

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