EITA!!! Superintendente da Maternidade Januário Cicco desmente versão da Secretaria de Saúde de Fátima GD sobre motivo de superlotação e diz que atende acima da capacidade para ajudar o Estado

Após ver a postagem no Blog do BG na qual a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) afirmando em nota que a situação dos corredores cheios das maternidades foi provocada em parte em razão de pedido feito pela Maternidade Januário Cicco que, segundo a Sesap, “solicitou o desvio de todo o fluxo do alto risco, pois estava na sua capacidade máxima”, o superintendente da Janunário Cicco, Dr. Murilo Britto, entrou em contato com o blog para desmentir o que a Sesap disse.

“A Secretaria não deveria nunca dizer isso, que a culpa é da Maternidade Januário Cicco, muito pelo contrário. A gente sempre deu a mão quando precisou. Desde 2013 que a gente atende 40%, 50% acima da nossa capacidade para ajudar o Estado”, disse o superintendente.

Dr. Murilo diz ainda que existe um número de vagas determinado em contrato entre a secretaria e a Januário Cicco e que a maternidade chega a atender mensalmente 40% e até 50% a mais do que reza o contrato. “Então é por isso que nossos corredores vivem lotados. Nós temos aqui profissionais esgotados porque em casos de superlotação prejudicam nossa programação”, conta.

Ele também afirmou que esta situação atrapalha a função primordial da instituição que é a de ensino. “A Maternidade Escola comporta várias residências médicas e essa formação de profissionais está sendo prejudicada pela quantidade excessiva de pacientes que a regulação da Sesap nos encaminha”, explicou. “Eu fico pensando se não existisse a Maternidade Januário Cicco nesse estado o que seria das mães do RN”, complementa.

Dr. Murilo disse também que a Januário Cicco “nunca deixou de ser parceira, a melhor que o Estado tem. Mas a responsabilidade é do próprio secretário de Saúde do Estado e da governadora. Eles têm que resolver essa situação”. Ele questiona também porque a Sesap não amplia o atendimento no Hospital Maria Alice Fernandes e também não busca melhorar o pré-natal das gestantes nas cidades do interior. Murilo conta inclusive que ofereceu a Maternidade para cursos de capacitação para profissionais que atuam no interior do Estado com o objetivo de melhorar a assistência.

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