Ex-secretário de Comunicação Wajngarten frustra oposição na CPI ao defender Bolsonaro e até elogiar Pazuello

Wajngarten frustra oposição na CPI ao defender Bolsonaro e até elogiar Pazuello

O ex-secretário especial de Comunicação Social Fábio Wajngarten disse nesta quarta-feira (12) que tanto a pasta que comandou quanto o Ministério da Saúde fizeram, desde o início da pandemia, no ano passado, 11 campanhas informativas sobre a covid-19, sendo quatro por meio da secretaria sete via Ministério da Saúde.

“A impressão que se tem é equivocada em dizer que o governo não comunicou com muita técnica e isenção e profissionalismo”, disse Wajngarten em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia.

De um modo geral, o depoimento de Wajngarten foi marcado pela defesa que fez do presidente Jair Bolsonaro, lembrando seu compromisso de comprar todas as vacinas aprovadas pela Anvisa, e ao contrário de criticar, como queriam os oposicionistas, até elogiou o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Aos senadores, o ex-secretário – que esteve no governo de abril de 2019 até março deste ano – afirmou que sempre teve liberdade para estabelecer as estratégias de comunicação do governo federal. “Ao menor sinal de interferência, eu teria ido embora”, disse Wajngarten, que é a quinta pessoa a prestar depoimento à CPI.

Pfizer

Sobre sua participação na tentativa de compra do imunizante do laboratório americano, Fábio Wajngarten disse que, quando soube, em novembro do ano passado, que a Pfizer havia enviado uma carta oferecendo 500 mil doses de vacinas contra o novo coronavírus ao então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e ao ministro da Economia, Paulo Guedes, levou o assunto ao presidente da República.

Segundo ele, a atitude “proativa” foi republicana e para ajudar. Segundo o ex-secretário disse que a carta chegou em setembro e permaneceu dois meses sem resposta do governo federal, até que, em 9 de novembro, ele mesmo respondeu à empresa.

diario do poder

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