O cerco militar já dá sinais de vida bem pujantes… E mira Renan

Foto ilustrativa

Cada vez mais, vamos nos deparando com manifestações de pessoas e instituições que vem dando voz às Forças Armadas Brasileiras. No atual cenário político nacional, penso eu, tem gente que pode estar sofrendo de insônia a esta altura.
Podemos destacar o general Eduardo Villas Bôas, general Hamilton Mourão e o general Walter Braga Netto, e porque não, o general Edson Leal Pujol, que na contramão de suas declarações, acabou por deixar o comando do Exército brasileiro, além do Clube Militar.
Não podemos deixar de citar que o próprio presidente da república, Jair Bolsonaro, vem subindo o tom para defender o Brasil e os brasileiros.

Recentemente, o país se viu às voltas com mais uma ação completamente fora da normalidade política, social e institucional, com a abertura de uma CPI no Senado Federal, agora conhecida como a CPI da COVID, que teve origem nos bastidores do Supremo Tribunal Federal, após uma decisão do ministro Luís Roberto Barroso.
A situação começou a clarear no tocante às verdadeiras intenções deste movimento, a partir dos nomes escolhidos para dirigir a CPI. A indignação tomou conta dos brasileiros ao ler nomes como o do ex-governador do Amazonas, o senador Omar Aziz para presidência da CPI e do senador Renan Calheiros para relator, fora outros suspeitos para participar da comissão como o senador Humberto Costa e Randolfe Rodrigues.


Mas um destes componentes da CPI é o alvo que melhor demonstra a indignação do povo. Trata-se do famigerado senador Renan Calheiros. E unindo a indignação militar à do povo brasileiro, veio a público uma carta de um coronel da reserva do Brasil, direcionado ao indesejado político brasileiro, réu em vários processos judiciais, dentre várias outras denúncias.
Fazendo jus à fonte, cito o jornal O Debate – Diário de Macaé, transcrevendo a missiva do coronel. O juízo e avaliação do teor textual deixo para que cada leitor tire as suas. A mim, confesso, coube aplaudir o coronel.

Ao texto:

Por ocasião da abertura da CPI da COVID, o senhor proferiu discurso no qual fez constar “recadinhos” e indiretas para o presidente da República e para os militares. Recadinho e indiretas são artifícios utilizados por covardes que não têm a dignidade de se mostrarem face a face para dizer o que é necessário. Natural que uma pessoa, que tem “o rabo preso “, se esconda atrás da senatoria ou de bancadas para mandar recados. O senhor não tem dignidade, nem decência, nem hombridade para falar o que quer que seja para ninguém e nem para Instituições.


O senhor é um caso patológico de natureza humana adulterada, que nunca soube adaptar-se aos limites da moralidade, da decência e da honestidade. Na sua ascendência, devem-se encontrar bandidos, traficantes de escravos, vassalos de toda ordem e lacaios, de cuja combinação genética surgiu um ser pusilânime como o senhor. E que também passa a mesma combinação para seus
descendentes.
Você trabalhou em todos os governos desde Fernando Collor. A Bíblia ensina que ninguém pode servir a dois senhores. Mas, o senhor pôde servir a mais de um senhor é um ser amorfo, sem personalidade, sem dignidade e sem postura, que se adequa a qualquer situação para servir-se a si próprio e não ao país. A sua natureza degenerada faz com que o senhor se sirva somente a si
mesmo.


Desconhecemos uma proposta ou uma iniciativa útil e benéfica para o país que tenha partido do senhor. É que o senhor é este ser abjeto que faz discursos, concede entrevistas, manda recadinhos, se relaciona com prostitutas e depois vai dormir em seu apartamento de luxo, rindo de todos que enganou com sua verve gosmenta e pútrida.
Se, antes de dormir, ainda se olha ao espelho, deve sorrir de sua própria esperteza, digna do mais refinado 171, própria de espertalhão de esgoto que deveria ter sido banido da vida pública pela creolina da democracia e da justiça, se Justiça houvera neste país e se o senhor não houvesse encontrado semelhantes em outros órgãos.
O senhor disse que os militares estão longe de ser categoria homogênea. Engano seu, rebotalho humano. O senhor está julgando o conjunto por meia-dúzia de militares que deixaram a vaidade e os interesses próprios falarem mais alto que os ideais da vida militar e os sagrados valores pregados na Academia Militar e vivenciados pela maioria. Os generais críticos do presidente da República são exceção na carreira das armas e refletem apenas o pensamento egoísta, mesquinho e enciumado deles próprios. Os verdadeiros militares permanecem unidos em torno dos mesmos ideais de defesa do País e de suas Instituições.


Saiba o senhor que aqueles críticos são execrados e desprezados por seus companheiros de turma e pelos verdadeiros seguidores de Caxias. Aliás, os militares agem de forma oposta à dos senadores e deputados, que aceitam corruptos e bandidos em seu meio e com eles convivem naturalmente em “saudável” e mutuamente proveitosa orgia.


Tivesse o mínimo de decência, de dignidade e de vergonha, o senhor não teria usado o cargo de presidente do Senado para, utilizando transporte oficial, deslocar-se para Recife, a fim de fazer implante de cabelo em Recife. Compreensível que tenha feito o implante de cabelos, como tentativa de camuflar o cérebro doentio e pustulento que tem em sua cabeça. Tivesse o senhor o mínimo de decência, de vergonha e de dignidade, o senhor não sustentaria prostituta, que posou nua para revista masculina, com mesada de empreiteira. Tivesse o senhor o mínimo de compostura e decência e não sustentaria o filho bastardo, que teve com a prostituta, com propina de empreiteiras.
As gerações mais novas dos militares adotaram o silêncio diante de recados, de injustiças e de ofensas oriundas de esquerdosos, Comunistas e de corruptos, porquanto essa postura foi considerada como a que mais bem atenderia aos interesses nacionais e à pacificação do País. Muitos estão a confundir silêncio com omissão e recolhimento com alheamento aos problemas nacionais. Até os canalhas pensam que podem atrever-se a mandar recados e proferir ofensas aos militares e às FFAA.

As legiões estão atentas; não se iluda, senador.
Sem seus cargos, sem suas prostitutas e sem seus bastardos, o senhor é um homem nu.
Infeliz o país que tem um senador da estirpe do senhor.
Cláudio Eustáquio Duarte
Coronel de Infantaria da Reserva Remunerada.
Turma de 1971, da Academia Minas da Agulhas Negras – Turma Marechal Castelo Branco

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