‘Não participo de nenhum gabinete paralelo’, diz Nise Yamaguchi

CPI da Covid-19 ouve, nesta terça-feira, 1º, a médica Nise Yamaguchi. O depoimento da imunologista abre formalmente o segundo mês de trabalhos da comissão, instalada para apurar as ações e omissões do governo do presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia do coronavírus. A oitiva de Yamaguchi atende a requerimentos apresentados pelos senadores Eduardo Girão (Podemos-CE) e Marcos Rogério (DEM-RO), integrantes da tropa de choque governista no colegiado.

Consultora informal do presidente da República, Nise Yamaguchi foi cotada para assumir o Ministério da Saúde em pelo menos duas ocasiões. A médica é defensora do chamado “tratamento precoce” e do uso da cloroquina e de outros medicamentos do chamado “kit Covid”. Como a Jovem Pan mostrou, embora a imunologista tenha sido apontada como mentora da ideia de alteração da bula da cloroquina, a fim de recomendá-la para o tratamento da doença, o G7, grupo formado pelos sete senadores independentes e de oposição, afirma que este é um “assunto pacificado”. Estes parlamentares, que estão em maioria na comissão, querem avançar sobre o gabinete paralelo, que elaborava políticas públicas de enfrentamento à crise sanitária à margem do Ministério da Saúde. As informações apresentadas pela médica à CPI também serão utilizadas como subsídios para outros depoimentos marcados para o mês de junho. 

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