Relatório indica que dinheiro destinado a ONGs tem sido usado para atividades terroristas contra Israel

A ajuda financeira da Europa Ocidental ao desenvolvimento foi usada nas áreas palestinas para financiar o terrorismo, é o que denuncia o editor da EW Magazine, Eric Vrijsen, que teve acesso a um relatório secreto de um serviço de segurança israelense.

Segundo o jornalista holandês, a ajuda para agricultura, assistência médica, direitos humanos e crianças vulneráveis ​​serviram de cobertura para a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), um grupo que consta da lista de organizações terroristas da União Europeia (UE).

De acordo com o artigo de Vrijsen, publicado em 24 de maio, o relatório baseia-se no interrogatório policial de quatro gerentes financeiros palestinos que foram presos nesta primavera europeia sob suspeita de apoiar o terrorismo.

A EW Magazine teve acesso ao relatório da inteligência, obteve partes dele e falou com um oficial sênior da inteligência em Jerusalém. A revista também possui as acusações formais contra os quatro gerentes financeiros que em breve serão julgados em Israel.

O relatório de inteligência apresenta logotipos da Agência de Segurança de Israel (ASI), comumente referida como Shin Bet, e de um dos ministérios israelenses na capa. A EW afirma ter verificado a autenticidade do relatório em discussões com fontes confiáveis.

Fraude sistemática para canalizar dinheiro

De acordo com o veículo, o relatório ‘Financiamento Estrangeiro de Organizações Terroristas da FPLP Através da Rede de Organizações Sociais Civis’ mostra que os montantes da ajuda da Europa Ocidental foram canalizados através de fraude sistemática para atividades terroristas da PFLP, abreviatura em inglês para Frente Popular para a Libertação da Palestina, que foi fundada em 1967 pelo comunista George Habash, conhecido pelo nome de guerrilha Al-Hakim. A organização terrorista está comprometida com a destruição do Estado de Israel.

Isso envolve milhões de euros por ano destinados a sete ONGs que trabalham nos territórios palestinos. Além da Holanda, doadores espanhóis, alemães, suíços, suecos, britânicos e belgas e autoridades da UE também foram fraudados, diz a revista.

Abaixo, imagem obtida pela EW do relatório do serviço secreto israelense ‘Financiamento Estrangeiro de Organizações Terroristas da FPLP por Meio da Rede de Organizações Sociais Civis’.

O texto diz: “O financiamento das instituições da PFLP, no valor de milhões de euros, foi recebido nos últimos anos principalmente da UE e de organizações de assistência governamental na Europa. As contribuições do Estado foram transferidas para o HWC diretamente, através de ONGs, ou através de mecanismos de assistência partilhada de países.”

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