Vacinas da Pfizer e AstraZeneca protegem contra variante indiana, afirma um estudo das autoridades de saúde da Inglaterra nesta segunda-feira (14).

(FILES) This file photo illustration picture shows vials with Covid-19 Vaccine stickers attached, with the logo of US pharmaceutical company Pfizer, on November 17, 2020. - Pfizer and BioNTech said on November 18, 2020 a completed analysis of their experimental Covid-19 vaccine found it protected 95 percent of people against the disease and announced they were applying for US emergency approval "within days." The US pharmaceutical company and its German partner brought further hope to a world upended by the coronavirus pandemic with the announcement, which follows one last week when they said a preliminary analysis showed the product was 90 percent effective. (Photo by JUSTIN TALLIS / AFP)

Receber duas doses das vacinas Pfizer/BioNTech ou AstraZeneca/Oxford protege efetivamente de uma hospitalização por causa da variante Delta do coronavírus, identificada inicialmente na Índia, afirma um estudo das autoridades de saúde da Inglaterra nesta segunda-feira (14).

Segundo essa pesquisa da Public Health England (PHE), as duas doses do imunizante produzido pela Pfizer/BioNTech protegem 96% contra as hospitalizações derivadas da variante Delta, enquanto o Oxford/AstraZeneca oferece uma eficácia de 92%.

São “resultados comparáveis à eficácia da vacina na prevenção da hospitalização relacionada com a variante Alfa”, surgida em dezembro na Inglaterra. De 12 de abril a 4 de junho, o estudo analisou os casos de 14.019 pessoas que contraíram essa variante, das quais 166 foram hospitalizadas.

Isso “prova como é crucial se vacinar pela segunda vez”, afirmou o ministro da Saúde, Matt Hancock, parabenizando que o programa de vacinação britânico “já salvou milhares de vidas”.

Mary Ramsay, responsável de vacinação do PHE, ressaltou também como é “absolutamente fundamental receber as duas doses o mais rápido possível para obter a proteção máxima contra todas as variantes existentes e emergentes”.

A variante Delta, 60% mais contagiosa que a Alfa, é agora dominante no Reino Unido, país mais castigado da Europa pela pandemia, com quase 128.000 mortes.

Diante dessa situação, o primeiro-ministro Boris Johnson deve anunciar nesta segunda-feira um adiamento da última fase do desconfinamento, inicialmente prevista para 21 de junho.

Devido ao recente aumento do número de casos, em torno dos 7.000 por dia, atrasar o levantamento total das restrições, prolongando entre outras coisas o trabalho remoto, permitiria completar de vacinar mais britânicos para protegê-los de sintomas graves, da hospitalização e da morte.

Mais de 41,5 milhões de pessoas, ou seja, quase 79% da população adulta do Reino Unido, já receberam ao menos uma primeira dose. Deles, 29,8 milhões de pessoas – 56,6% dos adultos – já receberam as duas doses necessárias.

UOL

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