Ministro da Saúde descarta Covaxin e diz que Brasil já tem doses suficientes para imunizar a população

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira, 14, em audiência na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, que as vacinas Covaxin e Sputnik V não farão parte do Programa Nacional de Imunização (PNI). Segundo o ministro, o PNI não trabalhará com imunizantes que não receberam o registro definitivo ou de uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Até o momento, apenas as vacinas de Oxford/AstraZeneca e da Pfizer/BioNTech obtiveram o registro definitivo. A CoronaVac e Janssen configuram na lista de imunizantes que estão sendo utilizados de forma emergencial.

A Covaxin, que tem sua compra como alvo principal da CPI da Covid-19, assim como a Sputnik V, não receberam o aval da Anvisa. As duas vacinas conseguiram apenas uma licença para a importação. Essa licença, no entanto, está condicionada a cerca de 21 itens. “O Ministério da Saúde já adquiriu cerca 600 milhões de doses de vacinas, então nós não temos a necessidade dessas doses adicionais desses dois imunizantes que obtiveram essa licença de importação”, afirmou Queiroga.

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