Globo e Doria estariam num conluio para omitir feitos do governo Bolsonaro
Como tornou-se notório, o Museu da Língua Portuguesa publicou, através de sua página oficial no Twitter, que está ”inovando” e adotando coisas como a linguagem neutra. Chegaram até a escrever ”todes”, palavra que não existe no nosso idioma, mas que representa um termo nem masculino e nem feminino, como deseja a esquerda. E esse absurdo chegou a conhecimento de Mário Frias, Secretário da Cultura do Governo Bolsonaro.
Comentando uma matéria que diz que declarou guerra a Fundação Roberto Marinho (pertencente ao Grupo Globo), envolvida nas obras de restauração do Museu, Mário Frias declarou que, na verdade, declarou guerra ”ao mau uso do dinheiro público. Declarei guerra ao sequestro político/partidário da cultura. Declarei guerra a super-concentração de verbas públicas numa pequena elite sindical”, pois, como ele disse, o próprio Governo Federal ‘‘investiu 56 milhões de reais nas obras do Museu da Língua Portuguesa, para preservarmos o nosso patrimônio cultural, que depende da preservação da nossa língua”.
Antes da postagem do Museu da Língua Portuguesa, Mário Frias já tinha intimado o Grupo Globo à divulgar que o restauro do Museu era responsabilidade também do Governo Federal, e não só do Governo Estadual, de João Doria: “Conforme divulgado pela imprensa, a Secretaria Especial da Cultura, órgão vinculado ao Ministério do Turismo, comunica que a obra tem realização do governo federal no valor estimado de R$ 56.638.964,81 (valor requerido, mas a captação até o momento foi de R$ 47,7 milhões), por meio da Lei de Incentivo. Assim corrigimos a informação divulgada amplamente pelos meios de comunicação, que a reconstrução do Museu seja do Governo de São Paulo.”.
Recebi uma denúncia sobre as bizarrices que o perfil oficial do Museu da Língua Portuguesa estava curtindo, não acreditei e tive que verificar. É esse o uso que o governo paulista dá para a instituição? Chamar isto de vandalismo cultural é eufemismo.
