Com 16 anos de governo petista, fome e insegurança alimentar crescem na Bahia: 1,2 milhões de baianos vivem com até R$ 89 por mês

O número de baianos que não se alimenta como deveria, com qualidade e em quantidade suficiente, cresceu ainda mais depois da pandemia do novo coronavírus. Segundo o secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS), Carlos Martins, 1,9 milhões de pessoas cadastradas no CadÚnico vivem com entre R$ 89 e R$ 150 por mês.

“Então a gente já sabe o número mais ou menos, e onde estão localizados, que é basicamente na região do semiárido da Bahia, que temos boa parte do nosso território. Com o CadÚnico nós temos a noção exata de onde estão a extrema pobreza, a fome”.

Essas consequências da fome agravam ainda mais a vulnerabilidade à Covid-19. Os dados da última pesquisa divulgada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) sobre segurança alimentar, em 2018, revelavam o seguinte cenário.

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“A Bahia é um estado de 14 milhões de habitantes, a maior economia do Nordeste, mas também tem uma boa parte da população no semiárido e vivendo em extrema pobreza. Segundo os dados do CadÚnico, a Bahia é o estado que mais recebe Bolsa Família, isso quer dizer que a questão da fome é uma preocupação muito forte”, disse o secretário.

Segundo a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS), desde o início da pandemia, o orçamento do órgão foi direcionado às ações de enfrentamento à fome e à vulnerabilidade social, que aumentaram sensivelmente desde março de 2020.

A situação preocupa já que os níveis de insegurança alimentar podem causar impactos à saúde, como a perda de energia até a morte. E a falta de dados recentes prejudica a criação de políticas públicas para atender a população.

A pesquisa da SEI foi feita em 3.956 casas em Salvador a partir de 218 setores censitários e 18 distritos entre setembro e novembro de 2017.

Mesmo com a falta de dados mais recentes, o secretário de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer de Salvador (Sempre), Kiki Bispo, é taxativo ao revelar que o número de pessoas em insegurança alimentar, que já vinha em crescimento, aumentou ainda mais durante a pandemia.

“A gente percebe pelos nossos equipamentos. Nós temos 28 CRAS [Centro de Referência da Assistência Social], sete CREAS [Centro de Referência Especializado de Assistência Social], e temos quatro centros voltados a população de rua. Então, naturalmente a gente percebe que a procura pelos nossos equipamentos tem crescido. Isso é um índice muito claro de que a pobreza tem aumentado”, disse o secretário.

Comentário da trombeta

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Sob o comando do governo petista, que atua no estado há 16 anos, o que podemos retratar é a falta de políticas públicas eficientes. Rui Costa é considerado um dos piores gestores do nordeste e, nessa pandemia, ele mostrou do que é capaz .

O petista em 2020, durante o pico da pandemia do covid-19, com a desculpa que precisava adquirir centenas de respiradores para atender o número crescente de casos de pacientes que precisavam ser entubados nas emergências dos hospitais da Bahia, o governador autorizou a compra de centenas de respiradores sem licitação. Segundo noticiou a imprensa, o dinheiro sumiu e os respiradores nunca chegaram. E o pior: milhares de vidas foram ceifadas, por falta dos respiradores.

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Através do Consórcio Nordeste, o governo baiano pagou antecipadamente a Hampcare, empresa distribuidora de produtos a base da substância extraída da maconha (Cannabis sativa), um total de R$ 48 milhões de reais pela compra de 300 respiradores que não foram entregues, muito menos devolvido o dinheiro.  

Esse dinheiro, além de ter socorrido às vítimas da Covid-19, poderia ter sanado a fome de milhões de baianos, que foram obrigados a ficar em casa e agora estão padecendo em decorrência do seu péssimo governo! Lamentável!

https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2021/05/05/fome-e-inseguranca-alimentar-crescem-na-bahia-e-cerca-de-22percent-da-populacao-cadastrada-no-cadunico-vive-com-r-89-por-mes.ghtml

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