Cerca de 300 policias federais foram mobilizados desde as primeiras horas da manhã para cumprir a prisão do traficante internacional primo do Senador Davi Alcolumbre

Rico_Pinheiro 🇧🇷 on Twitter: "O Davi Alcolumbre não quer que a gente  compartilhe essa foto dele com o primo preso por tráfico internacional de  drogas. NÃO COMPARTILHE!!! https://t.co/rz7Viszuj5" / Twitter

A descoberta, em maio de 2020, dos destroços de um avião executivo que atolou em uma região de difícil acesso de Calçoene (AP) levou a Polícia Federal (PF) a deflagrar, nesta quarta-feira (20), uma megaoperação contra supostos traficantes internacionais de droga que, segundo as investigações, atuavam a partir do Amapá, na Região Norte.

Cerca de 300 policias federais estão mobilizados desde as primeiras horas da manhã para cumprir a 24 mandados judiciais de prisão preventiva e 49 de busca e apreensão. Entre os alvos da chamada Operação Vikare, estão pessoas e empresas localizadas em oito estados (Amazonas; Ceará; Mato Grosso do Sul; Pará; Paraná; Piauí; Rio de Janeiro e São Paulo), além do Amapá, onde, até o meio-dia, ao menos duas pessoas já tinham sido detidas em caráter preventivo.

Entre os presos está o ex-deputado estadual amapaense Isaac Alcolumbre, primo do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), que não é alvo da operação. Isaac é o dono de uma pista de pouso de aviões localizada no Macapá (AP). Segundo a PF, o aeródromo era usado como ponto de apoio onde aeronaves supostamente usadas para transportar drogas eram preparadas e reabastecidas ao voar de diferentes pontos do Brasil para países vizinhos, como Colômbia e Venezuela.

A partir da constatação de movimentações suspeitas de aeronaves, os investigadores identificaram indícios de que os alvos da operação usavam empresas de fachada sediadas em outros estados para ocultar os ganhos obtidos com as supostas práticas criminosas.

Formado por brasileiros e estrangeiros, o grupo investigado empregava mecânicos de aeronaves, pilotos, operadores financeiros responsáveis por transacionar os valores obtidos pelas atividades ilícitas, além de outras pessoas que, na condição de “laranjas”, recebiam dinheiro em suas contas pessoais e de empresas a fim de dar aparência legal aos valores movimentados.

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