Quando estava nas mãos da oposição, o Parlamento venezuelano calculou que a trama de corrupção em torno do Chavismo ultrapassou 400 bilhões de dólares associados principalmente à petroleira estatal PDVSA e ao controle cambial, um sangramento do patrimônio público que levou ao colapso econômico e à crise humanitária vivida hoje na Venezuela.
Só o escândalo do Banco Privado de Andorra envolve US$ 2,3 bilhões em subornos para contratos com a PDVSA. Neste mesmo caso também foi registrado o envolvimento do Brasil. Em 2017, a Odebrecht chegou a pagar US$ 200 milhões em comissões ilegais a políticos, funcionários, empresários e supostos testas-de-ferro de oito países da América Latina através Banco Privado de Andorra, segundo relatórios confidenciais da polícia do principado.
De acordo com a ONG Transparência Venezuela, fora do país, há mais de 80 inquéritos abertos sobre a conduta irregular dos governos Chávez e Maduro.