Depois de uma vida representando, Betty Faria, aos 80 anos, tem choque de realidade e se espanta com a vida real

Fotomontagem reprodução

A atriz Global Betty Faria, de 80 anos, passou o período de quarentena, causada pela pandemia do coronavírus, em seu apartamento no Leblon, Rio de Janeiro. Por ser do grupo de risco por idade, foi poupada e afastada dos trabalhos da Rede Globo.
Em recente entrevista ao Estúdio da GloboNews, a atriz falou da sua indignação com a falta de investimentos no cinema nacional durante a pandemia da covid-19. Diz que o governo está contra o cinema, o “governo pegou o dinheiro”: “O dinheiro dos artistas foi sequestrado pela Ancine. O cinema Brasileiro está parado há dois anos.


Cada filme gera empregos para mais de 500 pessoas, e no momento está todo mundo desempregado, vendendo quentinha na rua” …
“Levamos a imagem do Brasil para o exterior. “Podemos fazer uma imagem maravilhosa no exterior desse Brasil, que está tão sofrido (…)”

Reclamou que sofre ataques nas redes, que é chamada de comunista, e lhe dizem que “acabou a mamata”.
Coloca-se como vítima do ódio e dispara:
“Essas pessoas são raivosas e se defendem com armas (…)”
“Tenho um sonho de que o Brasil passe essa fase terrível, que o mundo está vivendo de extrema direita tradicionalista. Espero que isso acabe, que passe essa loucura, esse fantasma de dizer: ‘Você é comunista’. Não sou comunista, sou humanista! Sou pela vida, felicidade, paz”.


O que dizer de uma mulher que viveu de imagem a vida toda?
Uma atriz com mais de meio século de Globo. Desempenhou com maestria personagens sensuais e divertidas (embora não possuísse esses atributos); mas, aí está o mérito de ser boa atriz.
Os tempos áureos não voltam mais querida Betty. Chega de encenação. A vida real se impõe com toda a complexidade de um mundo globalizado.
Faz parte da vida as dificuldades financeiras, as dores emocionais, as doenças, a morte. Mas, ao que parece, a premiada atriz vivia em um pedestal de glória e glamour e, está com dificuldades para assimilar os fatos do mundo fora da tela da TV ou da tela do cinema.
O mundo passa por uma pandemia. Mais de 600 mil pessoas morreram só no nosso país. E os artistas, ah, os artistas preocupados com o dinheiro que deixou de ser abundante, para uso e abuso de uma classe necessitada de aplausos e de audiências para massagear os seus egos inflados e infantis.


A regra de isolamento social horizontal determinou que todos deveriam ficar em casa!
As crianças não foram para as escolas, os empresários tiveram seus comércios fechados a força, mulheres de biquínis foram algemadas nas praias, outras, nas praças, homens sofreram “gravatas” de policiais até desmaiar, e muitas outras atrocidades ocorreram em nome do “fique em casa”!
Portanto, dona Betty, não entendo a sua reclamação de que estão há dois anos parados?
Estão sem trabalho os artistas, cantores, produtores, palhaços, profissionais das artes.
Já o pessoal dos bastidores, esses foram criativos, “estão vendendo quentinhas na rua, não é mesmo?
Devem estar na mesma estatística dos mais de 14 milhões de desempregados! Resultado das empresas quebradas e obrigadas a demitir. O presidente alertou reiteradamente. A conta da economia chegou. A fome é uma realidade.


E qual é a preocupação da grandiosa atriz?
Levar uma IMAGEM maravilhosa do Brasil para o exterior!
Só artistas de egos inflados sobrevivem de imagem. Cinema não enche barriga. Ninguém jamais morreu por falta de cinema.

Com a polarização política, ficou muito evidente o lado que a maioria dos artistas se posiciona: do lado do dinheiro fácil da Lei Rouanet.
Fizeram manifestos, abaixo assinados pedindo o impeachment do presidente, e, até um clip intitulado “Desgoverno”. Tudo porque querem recuperar as mordomias.
Assim como os políticos corruptos não devem ganhar o nosso voto, essa classe de artistas medíocres também não deve ganhar a nossa audiência e consideração.


Por respeito a idade e a sensibilidade psicológica e hormonal da senhora Betty Faria, não vou expressar tudo o que acho da sua pessoa, só posso dizer que não é nada humanista, como quer ser vista.
Em uma Live com a Maria Ribeiro, no ano passado, a atriz Betty criticou a sua colega de profissão, a atriz Regina Duarte, dizendo que ela aceitou o cargo de Bolsonaro, para a pasta de Secretária da Cultura por “ter o ego mal resolvido e machucado”.
Nas palavras dela:
“A atriz que foi bonita, famosa, a namoradinha, se não trabalhar o ego, vai ficando magoada. Essa é a cilada. E quando aparece um trabalho que dá a chance de a pessoa aparecer, um trabalho em que ela se dá importância, acontece isso”.

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