Comando do PL em Pernambuco é outro obstáculo para a filiação de Bolsonaro ao partido

Embora o arranjo no Estado de São Paulo seja o principal entrave para a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao Partido Liberal (PL), pessoas que estão a par das negociações afirmam que há, em Pernambuco, um outro empecilho atrapalhando o casamento entre as duas partes. A costura neste Estado da região Nordeste pode influenciar os planos políticos do ministro do Turismo, Gilson Machado, que já foi lançado por parlamentares bolsonaristas como pré-candidato ao Senado nas eleições de outubro de 2022. Na tarde desta quarta-feira, 17, dirigentes do PL se reúnem em Brasília para discutir a eventual chegada do mandatário do país.

O imbróglio envolvendo Pernambuco é semelhante ao que ocorre em São Paulo. No maior colégio eleitoral do país, além do incômodo causado pelo acordo do PL com o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), candidato do governador João Doria (PSDB) ao Palácio dos Bandeirantes, a Jovem Pan apurou que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) tinha o interesse de comandar o diretório paulista. A sinalização esbarrou na figura do presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, que iniciou sua carreira política em Mogi das Cruzes (SP), na região metropolitana do Estado. A cúpula do PL quer abrigar Bolsonaro e parlamentares aliados de olho na expansão da bancada na Câmara dos Deputados, mas rechaça a possibilidade de passar o comando à família presidencial.

JOVEM PAN

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