MEC quer antecipar meta de 89 novas escolas cívico-militares até o fim de 2022

Brazilian congressman and presidential canditate for the next presidential election, Jair Bolsonaro (C), poses for pictures with students of Brasilia's Military School after a parade on the Brazilian Army commemorative day,in Brasilia, on April 19, 2018. / AFP PHOTO / EVARISTO SA

Foto: Jorge William / Agência O Globo

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, anunciou nesta quarta-feira (24/11) que o governo vai antecipar a meta, anteriormente prevista para 2023, de ter um total de 216 escolas cívico-militares em todo o país.

Segundo o titular da pasta federal, a gestão federal pretendia inaugurar as instituições até o fim de 2022, ano eleitoral. Atualmente, o Brasil tem 127 colégios com o modelo cívico-militar. Ou seja, o governo pretende implantar, no ano que vem, 89 novas escolas desse tipo.

“Nosso objetivo não é só formar um bom estudante, mas também formar o cidadão que conduzirá o destino dessa grande nação”, disse o ministro durante cerimônia realizada no Palácio do Planalto, na qual foram certificadas 43 escolas públicas do ensino básico que aderiram ao modelo.

O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Ecim) foi lançado em setembro de 2019 e é uma parceria entre o Ministério da Educação e o Ministério da Defesa. Segundo o governo, a proposta da iniciativa é “melhorar o processo de ensino-aprendizagem nas escolas públicas”.

Discurso de Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou da cerimônia. Em seu pronunciamento, o chefe do Executivo disse que, a depender da forma como a economia do país irá se comportar, a ideia do governo é que tenham escolas cívico-militares em todos os estados que não tiverem colégios militares.

Bolsonaro também disse que há um “desvirtuamento, não por parte dos professores, mas por parte de uma militância” presente nas salas de aula. Ele também afirmou que é “difícil” mexer na legislação educacional brasileira.

Metrópoles

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