- André Mendonça foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro ao STF
- Sua sabatina ocorre nesta quarta na CCJ do Senado
- A sessão demorou mais de quatro meses para ser marcada
André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal, disse que mesmo sendo evangélico, irá defender o Estado laico e a liberdade religiosa de qualquer cidadão. “Na vida, a Bíblia; no STF, a Constituição”, destacou em sua fala de abertura na sabatina que ocorre na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta quarta-feira (1).
O ex-ministro do governo Bolsonaro afirmou ainda que entende “não haver espaço para manifestação religiosa durante as sessões do Supremo Tribunal Federal”.
A CCJ do Senado faz hoje a sabatina após mais de quatro meses da indicação do nome dele para a vaga deixada por Marco Aurélio no Supremo. Após a série de questionamentos, ocorre a votação na comissão e, depois, os senadores analisam em plenário se irão aprovar ou não.
A avaliação de Mendonça para o STF esteve envolvida em polêmicas em função do atraso para marcação de sua sabatina. O presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), foi criticado e pressionado a definir a data, mas só confirmou na semana passada quando a sessão ocorreria de fato.
uol