Escócia: Estupradores que se declararem mulher serão colocados em prisões femininas

População carcerária feminina no Brasil é uma das maiores do mundo |  Agência Brasil

Transgêneros já ocupam prisões femininas no sistema prisional escocês. A novidade é que não há mais necessidade de atestados psiquiátricos, tratamento em curso ou cirurgia

O debate na Escócia não é novo. Grupos de direitos de mulheres têm lutado em todo o Reino Unido contra a presença de presos transgêneros em prisões femininas (incluindo os acusados de crimes sexuais).

A temperatura do debate subiu ainda mais esta semana, após a aprovação de uma “Lei de Reconhecimento de Gênero” pelo parlamento escocês.

De acordo com a nova lei, não é mais necessário laudo psiquiátrico, tratamento ou cirurgia ou laudos para o reconhecimento legal da mudança de sexo.

A Polícia Escocesa informou que os registros de estupro serão feitos de acordo com o que o estuprador declarar.

O chefe de Polícia assistente Gary Ritchie expôs uma série de cenários em que um estuprador pode ser registrado como mulher – incluindo “quando uma pessoa, nascida do sexo masculino, mas que se identifica como mulher e não tem um certificado de reconhecimento de gênero completo e, em seguida, comete estupro.”

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