Fundo partidário de R$ 945 milhões torna União Brasil partido atrativo

O ex-senador José Agripino Maia (DEM), articulador da União Brasil no Rio Grande do Norte, afirmou que só a partir de março vai anunciar as diretrizes do novo partido no Estado. Agripino, em férias nos Estados Unidos, falou brevemente ao AGORA RN. Ele argumentou que espera a homologação da sigla prevista para fevereiro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“A União Brasil ainda não foi formalizada legalmente. Vamos esperar o TSE homologar a sigla e assim vamos anunciar os nomes para disputa eleitoral no Rio Grande do Norte. Por enquanto, estamos nos organizando e cuidando para fazer da União Brasil o maior partido da federação”, comentou o futuro presidente estadual da sigla no RN.

A sigla nasceu da junção do Democratas com o PSL e tornou-se o partido mais cobiçado por ter maior fatia do fundo partidário – estima-se em quase R$ 1 bilhão (R$ 604 milhões do PSL e R$ 341,7 milhões do DEM), grande parte do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV e presença em todos os estados.

Recentemente, o presidente nacional da nova agremiação, deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE), disse que a preocupação é construir as bases para formar uma bancada representativa e eleger governadores, descartando o embate para corrida presidencial.

Com isso, acredita-se que Agripino terá grande trabalho pela frente, já que o foco principal de sua nova sigla serão as eleições para a Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas e governos estaduais. No entanto, o ex-senador não quis adiantar nenhum cenário.

Sua missão será construir nomes fortes para disputar as eleições proporcionais (deputados federal e estadual). Outra questão inerente ao novo partido, é a sua inclinação em apoiar um candidato à presidência da República da chamada terceira via, e, no caso, fica de fora uma aproximação com o presidente e pré-candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

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