DOM PEDRO IDEALIZOU…BOLSONARO CONCLUIU!!! ÁGUA PARA NORDESTE! A Transposição, um projeto dos tempos do Império
Existem registros de ocorrência de secas no nordeste do país desde o século 17, e desde o século seguinte o poder central português já planejava meios de combatê-la, como registrou o pesquisador Francisco Jácome Sarmento. “A primeira aprovação de verbas para combater consequências de secas deu-se pós-independência (1822), resultante da grande estiagem de 1824-35. (…) Antes registrou-se a gênese das frentes de emergência (no período seco 1721-25), quando navios trouxeram mantimentos para os que aceitassem trabalhar em obras públicas nas novas vilas”, escreveu na obra “Transposição do Rio São Francisco – realidade e obra a construir”.
Uma história que João Ferreira Filho, tenente-coronel da reserva do Exército Brasileiro conhece muito bem. Engenheiro especialista em obras na área hídrica, Ferreira Filho conta que os dois anos de estiagem que o Nordeste enfrentou no tempo do Império – de 1844 a 1845 – motivaram o intendente da comarca do Crato, no Ceará, Marcos Antônio de Macedo, a propor um projeto para trazer água do São Francisco para o seu estado. O canal partiria de Cabrobó, em Pernambuco, para abastecer o rio Jaguaribe, um dos principais do Ceará. Foi o primeiro projeto de transposição das águas do rio São Francisco, elaborado em 1847.

Trinta anos se passaram sem que o imperador Dom Pedro II tomasse conhecimento do ousado plano, até que o Nordeste enfrentou outro período de secas, entre 1877 e 1879. Desistiu de retomá-lo, porém, porque estudos feitos pelo Barão de Capanema demonstraram não haver recursos técnicos para fazer com que as águas transpusessem a Chapada do Araripe, localizada na divisa dos estados do Ceará, Piauí e Pernambuco.
Em 1909, o governo republicano de Afonso Pena criou a Inspetoria de Obras Contra a Seca (embrião do atual Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – Dnocs). A transposição chegou então a ser cogitada pelo seu primeiro presidente, Miguel Arrojado Ribeiro Lisboa mas, em agosto de 1913, ele desistiu de implementá-la novamente por causa da elevação de 160 metros na área da Chapada do Araripe, que interromperia o curso das águas.
A história do projeto hídrico desatou uma briga sobre a paternidade da transposição entre os pré-candidatos a presidente. Lula e o PT reivindicam a obra por ela ter sido iniciada em seu governo e afirmam que mais de 80% do trabalho foi realizado durante a gestão petista. Ciro Gomes, pré-candidato a presidente pelo PDT, também já afirmou anteriormente que foi ele quem iniciou o projeto, quando era ministro da Integração Nacional de Lula. O governo Bolsonaro, por sua vez, diz que não está preocupado com a paternidade da obra, mas salienta que foi na gestão atual que ela foi revitalizada e concluída.

Em entrevista à CNN na última segunda-feira (7), o ministro Rogério Marinho fez uma série de críticas à condução da obra na gestão petista. “Foram cerca de R$ 14 bilhões investidos. Desses, 55% foram no governo do PT. Mas a funcionalidade, a operação dos dois ramais [eixo leste e norte] era de 15% quando houve a mudança de governo entre a ex-presidente Dilma [Rousseff] e o ex-presidente Temer. Muita coisa precisou ser feita refeita”, afirmou, citando que canais foram abandonados e obras foram “deixadas ao relento”, e que ainda houve falta de planejamento e abandono de obras por parte de empresas durante os governos do PT.

O Ministério do Desenvolvimento Regional afirma que R$ 3,5 bilhões foram investidos durante o governo atual, desde 2019, montante que corresponde a cerca de 25% do total gasto com as obras. A projeção do governo é de que 16,5 milhões de brasileiros que moram em cerca de 540 municípios do Nordeste serão beneficiados pela transposição, incluindo canais acessórios que estão sendo construídos.
O ministro também deu o tom de como a transposição será usada na campanha de reeleição do presidente e de seus aliados no Nordeste: “Foi o governo Bolsonaro que levou as águas do Rio São Francisco para o Ceará… para a Paraíba e é este governo que está conseguindo levar as águas para o Rio Grande do Norte”. Rogério Marinho é um dos nomes cotados para disputar uma vaga ao Senado pelo Rio Grande do Norte
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